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07/03/2006
-
17h24
da Folha Online
Tiros de armas de fogo efetuados por supostos traficantes marcaram a noite de ontem (6) no morro da Mangueira (zona norte do Rio), a primeira desde a ocupação do Exército. Nesta terça-feira, cerca de 1.200 militares ocupavam, ao todo, nove morros e favelas da zona norte da cidade.
Desde a sexta-feira passada (3), os militares procuram dez fuzis FAL e uma pistola que foram levados por ladrões de um quartel de São Cristóvão.
Do total de militares envolvidos na operação, que só deve terminar quando as armas forem encontradas, 500 estão no morro da Mangueira. Os tiros de ontem não deixaram feridos, mas atingiram um cabo de energia. Por volta das 17h20, a Light ainda não sabia informar a extensão dos danos.
Na noite de domingo (5), uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra os soldados que ocupam o morro da Providência. Na manhã seguinte, um confronto entre militares e supostos traficantes matou um adolescente. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar o caso.
De acordo com o Comando Militar do Leste, além dos cerca de 1.200 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar que estão nos morros, outros cerca de 300 prestam serviços de apoio. Tropas de Brasília (DF), Goiânia (GO) e Minas ainda poderão envolver-se na operação.
Em alguns locais, os militares utilizam carros blindados. Com carros de som, as tropas pedem a colaboração dos moradores na operação.
Estão ocupados o morro da Providência; o morro do Dendê; e as favelas Jardim América, Parque Alegria, Jacarezinho e Manguinhos; além da favela Nova Brasília, do complexo do Alemão; e Vila dos Pinheiros, do complexo da Maré, onde armas roubadas de quartéis foram achadas em outras ocasiões.
Roubo
O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. O Exército obteve mandados de busca --com validade indeterminada-- na Justiça Militar.
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Tiros marcam primeira noite do Exército no morro da Mangueira
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Tiros de armas de fogo efetuados por supostos traficantes marcaram a noite de ontem (6) no morro da Mangueira (zona norte do Rio), a primeira desde a ocupação do Exército. Nesta terça-feira, cerca de 1.200 militares ocupavam, ao todo, nove morros e favelas da zona norte da cidade.
Desde a sexta-feira passada (3), os militares procuram dez fuzis FAL e uma pistola que foram levados por ladrões de um quartel de São Cristóvão.
Do total de militares envolvidos na operação, que só deve terminar quando as armas forem encontradas, 500 estão no morro da Mangueira. Os tiros de ontem não deixaram feridos, mas atingiram um cabo de energia. Por volta das 17h20, a Light ainda não sabia informar a extensão dos danos.
Na noite de domingo (5), uma bomba de fabricação caseira foi jogada contra os soldados que ocupam o morro da Providência. Na manhã seguinte, um confronto entre militares e supostos traficantes matou um adolescente. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil para apurar o caso.
De acordo com o Comando Militar do Leste, além dos cerca de 1.200 homens das Forças Armadas e da Polícia Militar que estão nos morros, outros cerca de 300 prestam serviços de apoio. Tropas de Brasília (DF), Goiânia (GO) e Minas ainda poderão envolver-se na operação.
Em alguns locais, os militares utilizam carros blindados. Com carros de som, as tropas pedem a colaboração dos moradores na operação.
Estão ocupados o morro da Providência; o morro do Dendê; e as favelas Jardim América, Parque Alegria, Jacarezinho e Manguinhos; além da favela Nova Brasília, do complexo do Alemão; e Vila dos Pinheiros, do complexo da Maré, onde armas roubadas de quartéis foram achadas em outras ocasiões.
Roubo
O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. O Exército obteve mandados de busca --com validade indeterminada-- na Justiça Militar.
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