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13/03/2006
-
12h06
da Folha Online, no Rio
O Comando Militar do Leste informou no final da manhã desta segunda-feira que não há mais militares nas favelas do Rio. A retirada das tropas marca o fim da primeira etapa da operação, de "presença maciça" nas principais comunidades carentes da cidade. A partir de agora, o Exército afirma que manterá ações pontuais para dar continuidade às buscas de dez fuzis FAL e uma pistola roubados de um quartel em São Cristóvão, no último dia 3.
A retirada das tropas foi motivada pela mudança no perfil da operação e pelo fim do prazo dos mandados de busca e apreensão. O Exército deve continuar a operação por meio do cruzamento de informações e de ações pontuais. A partir disso, serão pedidos novos mandados nas áreas onde existem suspeitas de que as armas ou os autores do roubo estejam escondidos.
Segundo o coronel Fernando Lemos, porta-voz do Comando Militar do Leste, foram apreendidos materiais do tráfico, de comunicações, drogas e muita munição, mas nada relacionado ao inquérito.
Inicialmente, o Exército ocupou dez morros e favelas da cidade. Depois disso, a operação foi reduzida para oito favelas e finalmente para seis. O Exército retirou tropas das favelas da Mangueira, Manguinhos, Providência, Complexo do Alemão, Jacarezinho, na zona norte, e Metral, na zona oeste.
Operação
Apesar da mudança na operação, o Exército afirma que os trabalhos terminarão apenas quando as armas forem encontradas.
O roubo ocorreu na madrugada do dia 3, uma sexta-feira. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão, renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Moradores acusaram os militares de violência durante a primeira fase da operação. De acordo com o Comando Militar do Leste, os casos relatados serão apurados.
Militares e criminosos entraram em confrontos em diversas ocasiões, desde o início das buscas. O mais intenso ocorreu no último dia 10, quando quatro pessoas ficaram feridas no morro da Providência, entre elas um bebê.
No dia 6, um rapaz de 16 anos foi atingido por um tiro e morreu no morro do Pinto, enquanto observava a ocupação no vizinho morro da Providência.
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O Comando Militar do Leste informou no final da manhã desta segunda-feira que não há mais militares nas favelas do Rio. A retirada das tropas marca o fim da primeira etapa da operação, de "presença maciça" nas principais comunidades carentes da cidade. A partir de agora, o Exército afirma que manterá ações pontuais para dar continuidade às buscas de dez fuzis FAL e uma pistola roubados de um quartel em São Cristóvão, no último dia 3.
A retirada das tropas foi motivada pela mudança no perfil da operação e pelo fim do prazo dos mandados de busca e apreensão. O Exército deve continuar a operação por meio do cruzamento de informações e de ações pontuais. A partir disso, serão pedidos novos mandados nas áreas onde existem suspeitas de que as armas ou os autores do roubo estejam escondidos.
Segundo o coronel Fernando Lemos, porta-voz do Comando Militar do Leste, foram apreendidos materiais do tráfico, de comunicações, drogas e muita munição, mas nada relacionado ao inquérito.
Inicialmente, o Exército ocupou dez morros e favelas da cidade. Depois disso, a operação foi reduzida para oito favelas e finalmente para seis. O Exército retirou tropas das favelas da Mangueira, Manguinhos, Providência, Complexo do Alemão, Jacarezinho, na zona norte, e Metral, na zona oeste.
Operação
Apesar da mudança na operação, o Exército afirma que os trabalhos terminarão apenas quando as armas forem encontradas.
O roubo ocorreu na madrugada do dia 3, uma sexta-feira. Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), em São Cristóvão, renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.
Moradores acusaram os militares de violência durante a primeira fase da operação. De acordo com o Comando Militar do Leste, os casos relatados serão apurados.
Militares e criminosos entraram em confrontos em diversas ocasiões, desde o início das buscas. O mais intenso ocorreu no último dia 10, quando quatro pessoas ficaram feridas no morro da Providência, entre elas um bebê.
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