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17/03/2006
-
22h04
da Agência Folha
A Justiça do Espírito Santo determinou por meio de uma liminar a suspensão da greve da Polícia Civil iniciada quinta-feira (16) no Estado. A Secretaria da Segurança Pública informou que irá cortar o ponto dos policiais civis que não realizarem a jornada de trabalho.
O juiz Rodrigo Cardoso Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, decretou que a Associação dos Policiais Civis do Espírito Santo seja intimada pela Justiça sobre a decisão que determina que não seja realizado qualquer movimento grevista dos serviços prestados na área de segurança pública no Estado sob pena de multa de R$ 50 mil por ato que descumpra a ordem judicial.
A Associação da Polícia Civil do Espírito Santo informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido notificada oficialmente da decisão, que foi expedida na tarde de quinta, e que, mesmo que isso ocorra, a greve irá continuar.
A Secretaria da Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a decisão de descontar o ponto dos policiais grevistas ocorreu em razão da Justiça determinar a volta ao trabalho dos manifestantes.
Os policiais civis querem uma reposição salarial de 35%, além de melhorias nas condições de trabalho e reforma no sistema prisional do Estado. O governo ofereceu 8% de aumento salarial.
Os grevistas declaram que foi mantido 30% do efetivo no Estado para atender à população. Segundo a assessoria da associação, cerca de 1.800 policiais civis trabalham no Estado. Os delegados não aderiram à paralisação.
Na manhã desta sexta-feira, dois homens foram presos por suposta participação na série de incêndios criminosos iniciada em janeiro. O vandalismo provocou a destruição de oito ônibus na região metropolitana de Vitória e deixou duas pessoas feridas.
O governador do Estado, Paulo Hartung (PMBD), pediu, nesta semana, que o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) deixe em prontidão a Força Nacional de Segurança. As duas prisões foram realizadas pela Polícia Militar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre greves de policiais
Justiça manda policiais civis suspenderem greve no ES
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A Justiça do Espírito Santo determinou por meio de uma liminar a suspensão da greve da Polícia Civil iniciada quinta-feira (16) no Estado. A Secretaria da Segurança Pública informou que irá cortar o ponto dos policiais civis que não realizarem a jornada de trabalho.
O juiz Rodrigo Cardoso Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual, decretou que a Associação dos Policiais Civis do Espírito Santo seja intimada pela Justiça sobre a decisão que determina que não seja realizado qualquer movimento grevista dos serviços prestados na área de segurança pública no Estado sob pena de multa de R$ 50 mil por ato que descumpra a ordem judicial.
A Associação da Polícia Civil do Espírito Santo informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não havia sido notificada oficialmente da decisão, que foi expedida na tarde de quinta, e que, mesmo que isso ocorra, a greve irá continuar.
A Secretaria da Segurança Pública, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que a decisão de descontar o ponto dos policiais grevistas ocorreu em razão da Justiça determinar a volta ao trabalho dos manifestantes.
Os policiais civis querem uma reposição salarial de 35%, além de melhorias nas condições de trabalho e reforma no sistema prisional do Estado. O governo ofereceu 8% de aumento salarial.
Os grevistas declaram que foi mantido 30% do efetivo no Estado para atender à população. Segundo a assessoria da associação, cerca de 1.800 policiais civis trabalham no Estado. Os delegados não aderiram à paralisação.
Na manhã desta sexta-feira, dois homens foram presos por suposta participação na série de incêndios criminosos iniciada em janeiro. O vandalismo provocou a destruição de oito ônibus na região metropolitana de Vitória e deixou duas pessoas feridas.
O governador do Estado, Paulo Hartung (PMBD), pediu, nesta semana, que o ministro Marcio Thomaz Bastos (Justiça) deixe em prontidão a Força Nacional de Segurança. As duas prisões foram realizadas pela Polícia Militar.
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