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20/03/2006
-
15h26
da Folha Online
O Ministério Público Militar deve oferecer denúncia (acusar formalmente) e pedir a prisão preventiva, ainda nesta semana, dos dois ex-militares presos sob suspeita de envolvimento no roubo de armas de um quartel do Exército, no Rio.
O ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado Carlos Leandro de Souza, 22, cumprem prisão temporária desde a última quarta-feira (15). No dia anterior, o Exército informou ter localizado em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha, os dez fuzis levados do Estabelecimento Central de Transportes do Exército, no dia 3.
A expectativa é que o promotor Antônio Carlos Facuri ofereça a denúncia até a próxima sexta-feira, com o vencimento da prisão temporária.
Armas
Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
O Ministério Público Militar acompanha o caso e investiga também o envolvimento de cinco civis no roubo.
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O Ministério Público Militar deve oferecer denúncia (acusar formalmente) e pedir a prisão preventiva, ainda nesta semana, dos dois ex-militares presos sob suspeita de envolvimento no roubo de armas de um quartel do Exército, no Rio.
O ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado Carlos Leandro de Souza, 22, cumprem prisão temporária desde a última quarta-feira (15). No dia anterior, o Exército informou ter localizado em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha, os dez fuzis levados do Estabelecimento Central de Transportes do Exército, no dia 3.
A expectativa é que o promotor Antônio Carlos Facuri ofereça a denúncia até a próxima sexta-feira, com o vencimento da prisão temporária.
Armas
Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).
A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.
O Ministério Público Militar acompanha o caso e investiga também o envolvimento de cinco civis no roubo.
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