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22/03/2006 - 12h31

Sargento do Exército é preso por suposto envolvimento em roubo de armas

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da Folha Online

Um sargento do Exército foi preso nesta quarta-feira sob suspeita de envolvimento no roubo de armas ocorrido no último dia 3 no Estabelecimento Central de Transportes, em São Cristóvão, Rio de Janeiro.

Ele estava de plantão na ocasião do roubo e, segundo a investigação, recebeu coronhadas e chegou a desmaiar durante a ação, supostamente para disfarçar sua participação no crime.

Flávio Florido/Folha Imagem
Exército apresenta armas recuperadas no Rio de Janeiro
Exército apresenta armas recuperadas no Rio de Janeiro
Segundo o Ministério Público Militar, a Justiça havia expedido na terça (21) o mandado de prisão temporária --por cinco dias-- contra o sargento. Ele é o único militar da ativa identificado até agora. Teria sido conivente e facilitado o roubo.

Outros dois ex-militares estão presos desde o último dia 15. A expectativa é que o promotor Antônio Carlos Facuri ofereça a denúncia contra o ex-cabo Joelson Basílio da Silva, 23, e o ex-soldado do Exército Carlos Leandro de Souza, 22, até sexta-feira (24), com o vencimento da prisão temporária de ambos.

Armas

Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o quartel e roubaram dez fuzis FAL e uma pistola que estavam em armários, no dia 3. Um inquérito policial militar foi instaurado e, para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar. Morros e favelas foram ocupados. Além disso, foram feitos bloqueios em estradas do Rio.

O Comando Militar do Leste informou no último dia 14 ter localizado as armas em uma trilha em São Conrado, junto à favela da Rocinha (zona sul).

Na semana passada, reportagem publicada pela Folha revelou que as armas só foram recuperadas depois de um acordo com entre militares e o CV (Comando Vermelho).

A reportagem mostra que o Exército se comprometeu a deixar as favelas ocupadas e em troca recebeu o armamento de volta, mas declarou oficialmente que as armas foram localizadas próximo à Rocinha, onde o tráfico é controlado pela facção ADA (Amigos dos Amigos), rival do CV.

O Ministério Público Militar acompanha o caso e investiga também o envolvimento de cinco civis no roubo.

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