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24/03/2006
-
10h12
da Folha Online
Liminar concedida pelo ministro Hélio Quaglia Barbosa, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), suspendeu o julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, que estava marcado para o dia 3 de maio, em São Paulo. Ele é acusado de matar a namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000.
A decisão, divulgada na quinta-feira (23), ocorreu após o ministro analisar ação apresentada pela defesa de Pimenta Neves. Ele aguarda o julgamento em liberdade desde 2001.
O mérito do pedido, que foi atendido parcialmente, ainda será analisado pela Sexta Turma do STJ.
A defesa queria suspender o julgamento até que fosse publicada a sentença definitiva indicando os crimes pelos quais Pimenta Neves é acusado. Também na quinta, o STJ informou que foi negado o recurso apresentado pelo jornalista e que pedia o afastamento da acusação de motivo torpe para o crime.
Crime
Sandra Gomide, 32, foi morta em com dois tiros à queima-roupa, em um haras na cidade de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). Dois dias depois do assassinato, Pimenta Neves confessou o crime à polícia.
O jornalista ficou sete meses preso. No dia 23 de março de 2001, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Em 26 de junho de 2001, a Segunda Turma do STF confirmou o habeas corpus que revogou a prisão preventiva do jornalista decretada na época do crime.
Com Folha de S.Paulo, em Brasília
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STJ suspende julgamento de Pimenta Neves
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Liminar concedida pelo ministro Hélio Quaglia Barbosa, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), suspendeu o julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, que estava marcado para o dia 3 de maio, em São Paulo. Ele é acusado de matar a namorada, a também jornalista Sandra Gomide, em agosto de 2000.
A decisão, divulgada na quinta-feira (23), ocorreu após o ministro analisar ação apresentada pela defesa de Pimenta Neves. Ele aguarda o julgamento em liberdade desde 2001.
O mérito do pedido, que foi atendido parcialmente, ainda será analisado pela Sexta Turma do STJ.
A. Baptista/Folha Imagem |
O jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves |
A defesa queria suspender o julgamento até que fosse publicada a sentença definitiva indicando os crimes pelos quais Pimenta Neves é acusado. Também na quinta, o STJ informou que foi negado o recurso apresentado pelo jornalista e que pedia o afastamento da acusação de motivo torpe para o crime.
Crime
Sandra Gomide, 32, foi morta em com dois tiros à queima-roupa, em um haras na cidade de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). Dois dias depois do assassinato, Pimenta Neves confessou o crime à polícia.
O jornalista ficou sete meses preso. No dia 23 de março de 2001, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Em 26 de junho de 2001, a Segunda Turma do STF confirmou o habeas corpus que revogou a prisão preventiva do jornalista decretada na época do crime.
Com Folha de S.Paulo, em Brasília
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