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28/03/2006
-
15h41
da Folha Online
Terminaram na tarde desta terça-feira os motins promovidos desde ontem (27) por presos de três CDPs (Centros de Detenção Provisória) da região metropolitana de São Paulo e de uma cadeia do interior do Estado. Os reféns foram libertados e não há registro de feridos.
Há suspeitas de que os recém-encerrados motins nos CDPs de Pinheiros, Osasco e Diadema tenham sido orquestrados pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina a maioria das cadeias paulistas.
No início da semana passada, detentos de outros quatro presídios também promoveram rebeliões simultâneas e renderam 33 agentes. Na ocasião, os motins foram um protesto contra a invasão da penitenciária de Iperó (120 km a oeste de São Paulo) pela tropa de choque da PM para conter uma rebelião.
Na cadeia pública de Tatuí (137 km a oeste de São Paulo), o motim começou após uma tentativa de fuga, na tarde de ontem (27). Os rebelados pediam transferências. Com capacidade para 48 detentos, a carceragem abriga 273 atualmente.
Por volta das 13h30, eles libertaram o carcereiro que era mantido refém. Porém, segundo a Secretaria da Segurança Pública, que administra a unidade, elas dependem de vagas no sistema penitenciário.
CDPs
A nova série de motins começou pelo CDP do Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo), por volta das 14h45 de segunda, e durou quase duas horas. Não houve reféns nem foram apresentadas reivindicações. A unidade comportaria até 768 presos, mas abriga 1.336.
Por volta das 15h, presos do CDP 1 de Pinheiros (zona oeste de São Paulo) também iniciaram uma rebelião e fizeram três funcionários reféns. Eles foram soltos às 14h desta terça. A unidade tem capacidade para 520 presos, mas abriga 817, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária.
No CDP de Diadema (Grande São Paulo), a rebelião começou por volta das 17h, quando oito pessoas foram rendidas --uma foi libertada à noite e as demais, às 13h45 desta terça. Com capacidade para 576 presos, o CDP abriga 336 atualmente.
No mesmo horário, os presos também se rebelaram no CDP 2 de Osasco (Grande São Paulo), onde quatro pessoas são mantidas reféns. Elas foram libertadas ilesas às 13h30 desta terça.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, os presos reivindicaram o número de visitantes nas unidades e a mudança na cor do uniforme. Eles querem que as roupas, atualmente amarelas, voltem a ter a cor bege, pois afirmam que é mais fácil substituir. A secretaria diz que as reivindicações serão analisadas.
Em 2001, uma onda de rebeliões simultâneas coordenadas pelo PCC atingiu 29 presídios do Estado.
Com Folha de S.Paulo
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Há suspeitas de que os recém-encerrados motins nos CDPs de Pinheiros, Osasco e Diadema tenham sido orquestrados pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina a maioria das cadeias paulistas.
No início da semana passada, detentos de outros quatro presídios também promoveram rebeliões simultâneas e renderam 33 agentes. Na ocasião, os motins foram um protesto contra a invasão da penitenciária de Iperó (120 km a oeste de São Paulo) pela tropa de choque da PM para conter uma rebelião.
Na cadeia pública de Tatuí (137 km a oeste de São Paulo), o motim começou após uma tentativa de fuga, na tarde de ontem (27). Os rebelados pediam transferências. Com capacidade para 48 detentos, a carceragem abriga 273 atualmente.
Por volta das 13h30, eles libertaram o carcereiro que era mantido refém. Porém, segundo a Secretaria da Segurança Pública, que administra a unidade, elas dependem de vagas no sistema penitenciário.
CDPs
A nova série de motins começou pelo CDP do Taubaté (130 km a nordeste de São Paulo), por volta das 14h45 de segunda, e durou quase duas horas. Não houve reféns nem foram apresentadas reivindicações. A unidade comportaria até 768 presos, mas abriga 1.336.
Por volta das 15h, presos do CDP 1 de Pinheiros (zona oeste de São Paulo) também iniciaram uma rebelião e fizeram três funcionários reféns. Eles foram soltos às 14h desta terça. A unidade tem capacidade para 520 presos, mas abriga 817, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária.
No CDP de Diadema (Grande São Paulo), a rebelião começou por volta das 17h, quando oito pessoas foram rendidas --uma foi libertada à noite e as demais, às 13h45 desta terça. Com capacidade para 576 presos, o CDP abriga 336 atualmente.
No mesmo horário, os presos também se rebelaram no CDP 2 de Osasco (Grande São Paulo), onde quatro pessoas são mantidas reféns. Elas foram libertadas ilesas às 13h30 desta terça.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, os presos reivindicaram o número de visitantes nas unidades e a mudança na cor do uniforme. Eles querem que as roupas, atualmente amarelas, voltem a ter a cor bege, pois afirmam que é mais fácil substituir. A secretaria diz que as reivindicações serão analisadas.
Em 2001, uma onda de rebeliões simultâneas coordenadas pelo PCC atingiu 29 presídios do Estado.
Com Folha de S.Paulo
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