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31/03/2006
-
09h12
da Folha Online
A chacina que deixou 29 pessoas mortas na Baixada Fluminense completa um ano nesta sexta-feira, ainda sem a punição dos responsáveis. Os corpos foram encontrados em diferentes pontos de Queimados e de Nova Iguaçu.
De acordo com o Ministério Público, 11 policiais militares foram acusados de envolvimento no crime. A motivação ainda não é clara. Aparentemente sem motivo, tiros foram disparados contra as vítimas.
Cinco deles deverão ir a júri popular por 29 homicídios qualificados --por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas--, uma tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Outros dois responderão apenas por formação de quadrilha. Quatro PMs foram liberados por falta de provas.
Representantes do Ministério Público do Rio e do governo do Estado realizam na tarde de quinta-feira (30) uma manifestação para relembrar o crime. Na ocasião, o subprocurador-geral de Direitos Humanos e Fiscalização do Terceiro Setor do Ministério Público, Leonardo Chaves, disse que a expectativa é que ao menos três dos acusados sejam levados a julgamento nos próximos três meses.
Indenizações
Reportagem publicada pela Folha no último dia 27 mostra que promessas das autoridades ficaram no papel. Indenizações prometidas pelo Estado ainda não foram pagas, apesar dos nomes dos beneficiados já terem sido publicados no "Diário Oficial" há pelo menos seis meses.
Além de 29 mortos, um homem ficou ferido. Cledivaldo Silva, 47, levou um tiro na perna direita e hoje só anda de muletas.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
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Chacina que deixou 29 mortos no Rio completa um ano sem punições
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A chacina que deixou 29 pessoas mortas na Baixada Fluminense completa um ano nesta sexta-feira, ainda sem a punição dos responsáveis. Os corpos foram encontrados em diferentes pontos de Queimados e de Nova Iguaçu.
De acordo com o Ministério Público, 11 policiais militares foram acusados de envolvimento no crime. A motivação ainda não é clara. Aparentemente sem motivo, tiros foram disparados contra as vítimas.
Cinco deles deverão ir a júri popular por 29 homicídios qualificados --por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas--, uma tentativa de homicídio e formação de quadrilha. Outros dois responderão apenas por formação de quadrilha. Quatro PMs foram liberados por falta de provas.
Representantes do Ministério Público do Rio e do governo do Estado realizam na tarde de quinta-feira (30) uma manifestação para relembrar o crime. Na ocasião, o subprocurador-geral de Direitos Humanos e Fiscalização do Terceiro Setor do Ministério Público, Leonardo Chaves, disse que a expectativa é que ao menos três dos acusados sejam levados a julgamento nos próximos três meses.
Indenizações
Reportagem publicada pela Folha no último dia 27 mostra que promessas das autoridades ficaram no papel. Indenizações prometidas pelo Estado ainda não foram pagas, apesar dos nomes dos beneficiados já terem sido publicados no "Diário Oficial" há pelo menos seis meses.
Além de 29 mortos, um homem ficou ferido. Cledivaldo Silva, 47, levou um tiro na perna direita e hoje só anda de muletas.
Com Folha de S.Paulo, no Rio
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