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25/04/2006
-
13h16
da Folha Online
Os moradores da favela Bela Vista, que realizam protestos na marginal Tietê --em São Paulo-- desde a noite de segunda-feira, devem deixar a área ocupada até o dia 31 de maio.
De acordo com a assessoria de imprensa da Subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme, o prazo foi estabelecido para que as famílias tenham conhecimento da ação de reintegração de posse e consigam novo local para morar. A data da reintegração, porém, ainda não foi confirmada.
De acordo com a subprefeitura, 200 famílias vivem na favela, em um total de aproximadamente mil pessoas --a estimativa leva em conta cinco pessoas por família.
Protestos
A favela fica na altura do viaduto General Milton Tavares. A área, que é municipal, está invadida há um ano. O subprefeito da região, Antonio Perosa, diz que a prefeitura ofereceu abrigos, que teriam sido recusados pelos moradores.
Entre a noite de segunda-feira (24) e a madrugada desta terça, a pista sentido Castello Branco da marginal Tietê foi interditada na região da favela por quase 8 horas, a partir das 19h.
O grupo ateou fogo em pneus e pedaços de madeira para bloquear as pistas. Os manifestantes chegaram a saquear um caminhão, e a carga transportada --de madeira-- foi usada na barricada.
Durante confronto, os policiais usaram bombas de efeito moral, e os manifestantes revidaram com pedras. Quatro PMs e um fotógrafo ficaram feridos.
Por volta das 21h, os manifestantes deixaram a marginal, mas continuaram em confronto com a PM na favela. Por isso, a pista expressa permaneceu interditada para a movimentação de carros de bombeiros e polícia.
Na manhã desta terça, a marginal voltou a ser palco de protesto de moradores da favela. Por volta das 11h30, o grupo permanecia entre a ponte Aricanduva e a sede do Corinthians (zona leste), mas não havia interdição de pista, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Com Agora
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Moradores devem deixar favela em São Paulo até dia 31 de maio
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Os moradores da favela Bela Vista, que realizam protestos na marginal Tietê --em São Paulo-- desde a noite de segunda-feira, devem deixar a área ocupada até o dia 31 de maio.
De acordo com a assessoria de imprensa da Subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme, o prazo foi estabelecido para que as famílias tenham conhecimento da ação de reintegração de posse e consigam novo local para morar. A data da reintegração, porém, ainda não foi confirmada.
Daniel Kfouri/Folha Imagem |
Protesto de sem-teto bloqueia marginal Tietê, em São Paulo |
De acordo com a subprefeitura, 200 famílias vivem na favela, em um total de aproximadamente mil pessoas --a estimativa leva em conta cinco pessoas por família.
Protestos
A favela fica na altura do viaduto General Milton Tavares. A área, que é municipal, está invadida há um ano. O subprefeito da região, Antonio Perosa, diz que a prefeitura ofereceu abrigos, que teriam sido recusados pelos moradores.
Entre a noite de segunda-feira (24) e a madrugada desta terça, a pista sentido Castello Branco da marginal Tietê foi interditada na região da favela por quase 8 horas, a partir das 19h.
O grupo ateou fogo em pneus e pedaços de madeira para bloquear as pistas. Os manifestantes chegaram a saquear um caminhão, e a carga transportada --de madeira-- foi usada na barricada.
Durante confronto, os policiais usaram bombas de efeito moral, e os manifestantes revidaram com pedras. Quatro PMs e um fotógrafo ficaram feridos.
Por volta das 21h, os manifestantes deixaram a marginal, mas continuaram em confronto com a PM na favela. Por isso, a pista expressa permaneceu interditada para a movimentação de carros de bombeiros e polícia.
Na manhã desta terça, a marginal voltou a ser palco de protesto de moradores da favela. Por volta das 11h30, o grupo permanecia entre a ponte Aricanduva e a sede do Corinthians (zona leste), mas não havia interdição de pista, de acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Com Agora
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