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28/04/2006 - 13h09

Corpos de vítimas de queda de helicóptero permanecem no IML

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da Folha Online

Os corpos do piloto e dos dois funcionários da Eletropaulo que morreram na tarde de quinta-feira (27) em conseqüência da queda do helicóptero Bell 206 Jet Ranger prefixo PT-HOQ permanecem no IML (Instituto Médico Legal) de São Paulo, na tarde desta sexta.

Na queda, o helicóptero atingiu o teto de um prédio de dois andares e explodiu. Morreram carbonizados José Oliveira de Souza, 35, Marcelo da Silva, 30, e o piloto, Átila Limp da Costa Mafra, 29, da empresa de táxi-aéreo Plana Brasil.
Caio Guatelli/Folha Imagem
Helicóptero cai em São Paulo e fica preso à rede elétrica
Helicóptero cai em São Paulo e fica preso à rede elétrica


Para tentar identificar os corpos, peritos devem realizar exames, como o de arcada dentária. Ainda não há previsão para a liberação dos corpos.

Acidente

O helicóptero estava a serviço da Eletropaulo. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) afirma que tanto o comandante como o helicóptero estavam com os certificados e documentação atualizados.

Uma testemunha do acidente disse que o piloto teria tentado pousar em uma quadra cheia de crianças, mas, em seguida, mudou de direção e caiu.

Segundo a aposentada Aparecida Alves Leite de Siqueira, 72, o helicóptero voava em direção a seu condomínio, com uma altitude muito abaixo do normal. "Para mim o piloto é um herói. Ele trocou a rota para não atingir a quadra."

Vítimas

De acordo com a Eletropaulo, empresa responsável pelo abastecimento de energia elétrica na cidade, José Oliveira de Souza ocupava o cargo de coordenador de linha de transmissão, era casado e deixou dois filhos. Marcelo da Silva era técnico de manutenção e casado. Os dois estavam na empresa desde 1997.

O piloto também casado, deixa a mulher grávida de seis meses.

Inspeção de linhas

O helicóptero caiu às 14h03 de quinta-feira na rua do Curtume, região da Lapa (zona oeste). Ele havia decolado às 13h46, no Campo de Marte (zona norte de São Paulo) para inspecionar as linhas de transmissão da subestação da Lapa, que fica a 800 metros do local do acidente.

Em nota, a Eletropaulo informou que o serviço é rotineiro e que "nunca houve registro de acidente semelhante". Todos os anos, a empresa diz cumprir 146 horas de vôo com a mesma finalidade.

Para o coronel Ramon Bueno, do SRPV (Serviço Regional de Proteção ao Vôo) de São Paulo, o vôo era de "alto risco". As causas do acidente ainda serão investigadas.

Na queda, o helicóptero atingiu fios de alta-tensão. O acidente desligou dois circuitos de fornecimento de energia --que atendem partes da Lapa e da Água Branca-- entre as 14h03 e as 15h54. Na rua do Curtume, a energia ficou desligada até as 19h47, devido ao trabalho da perícia.

Com Folha de S.Paulo

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