Publicidade
Publicidade
03/05/2006
-
08h38
GABRIELA MANZINI
enviada da Folha Online a Ibiúna
A polícia reforçou a segurança ao redor do fórum de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) para o julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, acusado de ter matado a ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide-- em 2000. O júri começa nesta quarta-feira e deve durar três dias, de acordo com previsão do TJ (Tribunal de Justiça).
No início da manhã, um grupo já se concentrava na porta do fórum, na região central da cidade --que tem cerca de 65 mil habitantes. Durante a chegada de Pimenta Neves, às 8h, ouvia-se gritos de "assassino".
Apenas quatro familiares do réu e quatro da vítima poderão acompanhar o júri. Cerca de 200 pessoas estão inscritas para assistir ao julgamento. Serão sorteadas apenas 22 senhas.
Justiça
Na terça (2), Pimenta Neves sofreu duas derrotas judiciais. O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu arquivar um pedido de habeas corpus que pretendia adiar o julgamento enquanto outro recurso --um agravo regimental movido no STJ (Superior Tribunal de Justiça)-- não fosse julgado.
Na decisão, segundo o STF, o ministro decidiu que não pode reconhecer um habeas corpus que não tenha sido apreciado antes pelo TJ.
No mesmo dia, o próprio agravo foi recusado pelos magistrados da 6ª Turma do STJ. Ele pretendia retirar a qualificação por motivo torpe --por ciúme-- da acusação de homicídio da jornalista, que pesa contra Pimenta Neves.
Crime
Sandra Gomide, 32, foi morta em com dois tiros à queima-roupa, em um haras. Dois dias depois, Pimenta Neves confessou a autoria do crime à polícia.
O jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Pimenta Neves opta pelo silêncio durante interrogatório
Após quase seis anos, começa julgamento de Pimenta Neves
Após quase seis anos, começa julgamento de Pimenta Neves
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Pimenta Neves
Leia a cobertura completa sobre o julgamento de Pimenta Neves
Polícia reforça segurança para júri de Pimenta Neves no interior de SP
Publicidade
enviada da Folha Online a Ibiúna
A polícia reforçou a segurança ao redor do fórum de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) para o julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, acusado de ter matado a ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide-- em 2000. O júri começa nesta quarta-feira e deve durar três dias, de acordo com previsão do TJ (Tribunal de Justiça).
No início da manhã, um grupo já se concentrava na porta do fórum, na região central da cidade --que tem cerca de 65 mil habitantes. Durante a chegada de Pimenta Neves, às 8h, ouvia-se gritos de "assassino".
Apenas quatro familiares do réu e quatro da vítima poderão acompanhar o júri. Cerca de 200 pessoas estão inscritas para assistir ao julgamento. Serão sorteadas apenas 22 senhas.
Justiça
Na terça (2), Pimenta Neves sofreu duas derrotas judiciais. O ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu arquivar um pedido de habeas corpus que pretendia adiar o julgamento enquanto outro recurso --um agravo regimental movido no STJ (Superior Tribunal de Justiça)-- não fosse julgado.
Na decisão, segundo o STF, o ministro decidiu que não pode reconhecer um habeas corpus que não tenha sido apreciado antes pelo TJ.
No mesmo dia, o próprio agravo foi recusado pelos magistrados da 6ª Turma do STJ. Ele pretendia retirar a qualificação por motivo torpe --por ciúme-- da acusação de homicídio da jornalista, que pesa contra Pimenta Neves.
Crime
Sandra Gomide, 32, foi morta em com dois tiros à queima-roupa, em um haras. Dois dias depois, Pimenta Neves confessou a autoria do crime à polícia.
O jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Com Folha de S.Paulo
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice