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03/05/2006
-
17h03
GABRIELA MANZINI
enviada da Folha Online a Ibiúna
O julgamento do jornalista Antonio Pimenta Neves, que começou na manhã desta quarta-feira, alterou a rotina de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). O jornalista é acusado de matar a ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, em 2000.
Desde o início da manhã, dezenas de pessoas passaram em frente ao fórum, no centro da cidade, para acompanhar a movimentação. Houve manifestações, apenas, no momento em Pimenta Neves chegou ao fórum.
Ele entrou no prédio --reformado especialmente para o julgamento-- pela porta da frente, às 8h05. Enquanto o réu cruzava a entrada, ouvia-se gritos de "assassino" e "vá para a cadeia". Houve tumulto por parte dos jornalistas que acompanham o julgamento.
Inicialmente, o TJ (Tribunal de Justiça) havia divulgado que cerca de 200 pessoas estavam inscritas para participar do sorteio e ter acesso à platéia durante o júri. Porém, muitos foram excluídos da lista, pois se inscreveram em mais de um cartório e acabaram desclassificados. Restaram 53 nomes, entre advogados, estudantes de direito e moradores da região.
Policiais militares lotados nas cidades vizinhas Piedade e Votorantim foram deslocados para fazer o policiamento em Ibiúna. No total, a região contava com 45 policiais nesta quarta-feira. Destes, 30 trabalhavam próximo ao fórum, segundo o capitão Nelson Caetano Pereira, da 2º Cia do 40º Batalhão.
O movimento de carros da corporação e da imprensa prejudicou o trânsito no centro da cidade e chegou a formar um pequeno congestionamento no horário do almoço.
Julgamento
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido. Pimenta Neves foi denunciado (acusado formalmente) pelo Ministério Público por motivo torpe --por ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima.
O julgamento de Pimenta Neves pode terminar na quinta-feira (4). Três homens e quatro mulheres compõem o júri.
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Desde o início da manhã, dezenas de pessoas passaram em frente ao fórum, no centro da cidade, para acompanhar a movimentação. Houve manifestações, apenas, no momento em Pimenta Neves chegou ao fórum.
Ele entrou no prédio --reformado especialmente para o julgamento-- pela porta da frente, às 8h05. Enquanto o réu cruzava a entrada, ouvia-se gritos de "assassino" e "vá para a cadeia". Houve tumulto por parte dos jornalistas que acompanham o julgamento.
Inicialmente, o TJ (Tribunal de Justiça) havia divulgado que cerca de 200 pessoas estavam inscritas para participar do sorteio e ter acesso à platéia durante o júri. Porém, muitos foram excluídos da lista, pois se inscreveram em mais de um cartório e acabaram desclassificados. Restaram 53 nomes, entre advogados, estudantes de direito e moradores da região.
Policiais militares lotados nas cidades vizinhas Piedade e Votorantim foram deslocados para fazer o policiamento em Ibiúna. No total, a região contava com 45 policiais nesta quarta-feira. Destes, 30 trabalhavam próximo ao fórum, segundo o capitão Nelson Caetano Pereira, da 2º Cia do 40º Batalhão.
O movimento de carros da corporação e da imprensa prejudicou o trânsito no centro da cidade e chegou a formar um pequeno congestionamento no horário do almoço.
Julgamento
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido. Pimenta Neves foi denunciado (acusado formalmente) pelo Ministério Público por motivo torpe --por ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima.
O julgamento de Pimenta Neves pode terminar na quinta-feira (4). Três homens e quatro mulheres compõem o júri.
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