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03/05/2006
-
22h39
GABRIELA MANZINI
enviada da Folha Online a Ibiúna
O juiz Diego Ferreira Mendes comunicou que pretende interrogar ainda na noite desta quarta-feira ao menos duas das nove testemunhas do processo em que o jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, é réu confesso da morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, ocorrida em 2000.
O julgamento começou por volta das 9h, no fórum de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo), onde o crime ocorreu. Ele deverá ser suspenso após os interrogatórios e retomado na manhã de quinta-feira (4). Deverão ser ouvidas ao todo cinco testemunhas de acusação e quatro de defesa.
O ânimo dos jurados --quatro mulheres e três homens-- é decisivo para a validade do julgamento. Caso alguém do grupo demonstre cansaço excessivo, estresse ou sono, o fato pode ser usado pela defesa como argumento para pedir a anulação do júri, devido à impossibilidade dos jurados de opinar com isenção.
De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça), o juiz que preside a audiência tem 29 anos, é casado e assumiu há cerca de cinco meses o cargo de juiz titular do Tribunal do Júri de Ibiúna. Ele já havia atuado na cidade em ocasiões anteriores, como substituto. Funcionários do fórum afirmam que ele é bastante religioso.
Pimenta Neves chegou ao fórum às 8h05, sob gritos de "assassino" e "vá para a cadeia". Perante o júri, ele se mantém cabisbaixo.
O julgamento começou com o pedido de adiamento do júri feito pela defesa do jornalista. O advogado Frederico Muller alegou que não teve tempo suficiente para examinar as provas; que ainda cabem recursos contra a qualificação do homicídio --por motivo torpe--; e que Pimenta Neves se sente constrangido pela presença da imprensa. O juiz negou o pedido.
Logo depois, o jornalista optou pelo silêncio em seu interrogatório. Para o Ministério Público Estadual, a decisão favoreceu a acusação.
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.
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enviada da Folha Online a Ibiúna
O juiz Diego Ferreira Mendes comunicou que pretende interrogar ainda na noite desta quarta-feira ao menos duas das nove testemunhas do processo em que o jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, é réu confesso da morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, ocorrida em 2000.
O julgamento começou por volta das 9h, no fórum de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo), onde o crime ocorreu. Ele deverá ser suspenso após os interrogatórios e retomado na manhã de quinta-feira (4). Deverão ser ouvidas ao todo cinco testemunhas de acusação e quatro de defesa.
O ânimo dos jurados --quatro mulheres e três homens-- é decisivo para a validade do julgamento. Caso alguém do grupo demonstre cansaço excessivo, estresse ou sono, o fato pode ser usado pela defesa como argumento para pedir a anulação do júri, devido à impossibilidade dos jurados de opinar com isenção.
De acordo com o TJ (Tribunal de Justiça), o juiz que preside a audiência tem 29 anos, é casado e assumiu há cerca de cinco meses o cargo de juiz titular do Tribunal do Júri de Ibiúna. Ele já havia atuado na cidade em ocasiões anteriores, como substituto. Funcionários do fórum afirmam que ele é bastante religioso.
Pimenta Neves chegou ao fórum às 8h05, sob gritos de "assassino" e "vá para a cadeia". Perante o júri, ele se mantém cabisbaixo.
O julgamento começou com o pedido de adiamento do júri feito pela defesa do jornalista. O advogado Frederico Muller alegou que não teve tempo suficiente para examinar as provas; que ainda cabem recursos contra a qualificação do homicídio --por motivo torpe--; e que Pimenta Neves se sente constrangido pela presença da imprensa. O juiz negou o pedido.
Logo depois, o jornalista optou pelo silêncio em seu interrogatório. Para o Ministério Público Estadual, a decisão favoreceu a acusação.
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.
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