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05/05/2006
-
17h14
da Folha Online
O jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, foi condenado nesta sexta-feira a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão pelo assassinato da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, ocorrido há quase seis anos. Ele poderá recorrer em liberdade.
Sandra, então com 32 anos, foi assassinada com dois tiros em 20 de agosto de 2000, em um haras na cidade de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo).
O jornalista estava no local desde cedo. Segundo testemunhas, os dois se encontraram e houve uma discussão.
Na ocasião, uma testemunha disse ter ouvido os disparos depois de Sandra gritar "Não Pimenta, não". O laudo do IML (Instituto Médico Legal) revelou que a vítima foi baleada nas costas e na cabeça.
Pimenta Neves, que deixou o haras após o crime, teve a prisão decretada no dia seguinte e confessou o crime. O motivo do assassinato teria sido o fim do relacionamento entre os dois.
O jornalista disse em seu depoimento que, depois de ter atirado, dirigiu por algumas horas e depois ligou para um amigo, que o pegou na estrada. O carro de Pimenta Neves foi encontrado abandonado a cerca de 3 km do local do crime.
Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. No dia 23 de março de 2001, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade. Em 26 de junho de 2001, a Segunda Turma do STF confirmou o habeas corpus que revogou a prisão preventiva do jornalista decretada na época do crime.
A defesa afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).
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Sandra Gomide foi morta com dois tiros em haras em Ibiúna
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O jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, foi condenado nesta sexta-feira a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão pelo assassinato da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide--, ocorrido há quase seis anos. Ele poderá recorrer em liberdade.
Sandra, então com 32 anos, foi assassinada com dois tiros em 20 de agosto de 2000, em um haras na cidade de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo).
O jornalista estava no local desde cedo. Segundo testemunhas, os dois se encontraram e houve uma discussão.
Caio Guatelli/Folha Imagem |
Pimenta Neves no fórum de Ibiúna, interior de SP |
Na ocasião, uma testemunha disse ter ouvido os disparos depois de Sandra gritar "Não Pimenta, não". O laudo do IML (Instituto Médico Legal) revelou que a vítima foi baleada nas costas e na cabeça.
Pimenta Neves, que deixou o haras após o crime, teve a prisão decretada no dia seguinte e confessou o crime. O motivo do assassinato teria sido o fim do relacionamento entre os dois.
O jornalista disse em seu depoimento que, depois de ter atirado, dirigiu por algumas horas e depois ligou para um amigo, que o pegou na estrada. O carro de Pimenta Neves foi encontrado abandonado a cerca de 3 km do local do crime.
Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. No dia 23 de março de 2001, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade. Em 26 de junho de 2001, a Segunda Turma do STF confirmou o habeas corpus que revogou a prisão preventiva do jornalista decretada na época do crime.
A defesa afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).
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