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04/05/2006 - 20h37

Debate entre defesa e acusação em júri de Pimenta ocorre sob sigilo

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GABRIELA MANZINI
enviada da Folha Online a Ibiúna

Os debates entre os advogados do jornalista Antonio Pimenta Neves e os integrantes do Ministério Público, que o acusam de ter matado a tiros a ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide, em 2000-- ocorrerão sob sigilo de justiça.

A decisão foi tomada pelo juiz titular do Tribunal do Júri de Ibiúna, Diego Ferreira Mendes, a pedido da promotoria. Os promotores alegaram que usariam peças do processo protegidas pelo sigilo judicial para expor os argumentos da acusação. O mesmo tratamento foi, portanto, estendido à apresentação da defesa.

Os debates começaram por volta das 20h30, após o término do depoimento das oito testemunhas do caso --duas de acusação, uma solicitada pelo juiz e cinco de defesa.

Crime

O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.

A defesa do jornalista afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).

Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.

Com Agora e Folha de S.Paulo

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