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04/05/2006
-
21h33
GABRIELA MANZINI
enviada da Folha Online a Ibiúna
As cinco testemunhas ouvidas nesta quinta-feira em favor do jornlista Antonio Pimenta Neves, durante o julgamento da morte da jornalista Sandra Gomide, morta em 2000, disseram que ele agiu pressionado por problemas pessoais.
Entre os problemas apontados pelos advogados do réu, estão a notícia de que suas filhas poderiam estar com câncer, sua progressiva perda de visão e a crise de relacionamento entre ele e a vítima.
O principal depoimento da defesa foi o do psiquiatra Marcos Pacheco, que avaliou Pimenta após o crime. Ele disse que a morte de Sandra "não foi premeditada" e que, após ter atirado na ex-namorada, "a vida do jornalista se desorganizou" e ele passou a apresentar sintomas de estresse agudo ou pós-traumático.
Foram ouvidos ainda os jornalistas Maria Luisa Pastore Gonzales, Íris Valquíria Campos e Roberto Müller --pai do casal de advogados de Pimenta Neves, Ilana e Frederico Müller. Todos os profissionais disseram que Pimenta é ético e que demonstrou abatimento pouco antes do crime. Em defesa do jornalista, também foi ouvida s irmã dele, Isabel Pimenta.
Os jornalistas tentaram desqualificar o caráter de Sandra e sua conduta ética, acusando-a de vender uma matéria para um veículo concorrente.
Ao término dos depoimentos, o pai de Sandra, João Gomide, disse que as testemunhas apresentadas pelos advogados de Pimenta Neves são "compradas" e "mentirosas". Ele lamentou que os debates entre os advogados e os promotores ocorram sob sigilo de justiça e disse estar "preocupado" com a condenação.
Crime
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.
A defesa do jornalista afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).
Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
Com Agora e Folha de S.Paulo
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Entre os problemas apontados pelos advogados do réu, estão a notícia de que suas filhas poderiam estar com câncer, sua progressiva perda de visão e a crise de relacionamento entre ele e a vítima.
O principal depoimento da defesa foi o do psiquiatra Marcos Pacheco, que avaliou Pimenta após o crime. Ele disse que a morte de Sandra "não foi premeditada" e que, após ter atirado na ex-namorada, "a vida do jornalista se desorganizou" e ele passou a apresentar sintomas de estresse agudo ou pós-traumático.
Foram ouvidos ainda os jornalistas Maria Luisa Pastore Gonzales, Íris Valquíria Campos e Roberto Müller --pai do casal de advogados de Pimenta Neves, Ilana e Frederico Müller. Todos os profissionais disseram que Pimenta é ético e que demonstrou abatimento pouco antes do crime. Em defesa do jornalista, também foi ouvida s irmã dele, Isabel Pimenta.
Os jornalistas tentaram desqualificar o caráter de Sandra e sua conduta ética, acusando-a de vender uma matéria para um veículo concorrente.
Ao término dos depoimentos, o pai de Sandra, João Gomide, disse que as testemunhas apresentadas pelos advogados de Pimenta Neves são "compradas" e "mentirosas". Ele lamentou que os debates entre os advogados e os promotores ocorram sob sigilo de justiça e disse estar "preocupado" com a condenação.
Crime
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras. Sandra Gomide, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros: um nas costas e outro no ouvido.
A defesa do jornalista afirma que ele agiu sob forte emoção. Pimenta Neves foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe (ciúmes) e recurso que impossibilitou a defesa da vítima (tiro pelas costas).
Ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", o jornalista ficou sete meses preso. Em março de 2001, o STF concedeu uma liminar permitindo a Pimenta Neves aguardar o julgamento em liberdade. Para o STF, ele não representa risco à sociedade.
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