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11/05/2006
-
19h13
da Folha Online
O Ministério Público de Ibiúna entrou nesta quinta-feira com dois mandados de segurança no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo pedindo a prisão do jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, condenado pela morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide.
Pimenta Neves foi condenado no último dia 5 a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime fechado, mas obteve o direito de recorrer em liberdade.
Os pedidos foram movidos pelo promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho e pelo assistente de acusação, Sergei Cobra Arbex. Na quarta (10), a promotoria protocolou --também no TJ-- uma apelação para que o jornalista fique preso enquanto aguarda o trânsito de seus recursos.
Na ocasião em que determinou a pena do jornalista, o juiz Diego Ferreira Mendes, de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) --onde ocorreu o júri--, disse que permitiria que ele recorresse em liberdade em obediência a decisões anteriores do STF (Supremo Tribunal Federal).
Para a promotoria, porém, a liminar concedida pelo STF em 2001 previa que Pimenta Neves ficasse em liberdade só durante o processo. No mandado de segurança, Horta Filho alega que há ilegalidade no benefício concedido pelo juiz. O pedido foi distribuído para a 10ª Câmara Criminal do tribunal.
Condenação
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). A vítima, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros --um nas costas e outro no ouvido. A defesa do jornalista, ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", afirma que ele agiu sob forte emoção.
Depois de três dias de júri, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima.
Após a morte, Pimenta Neves passou sete meses preso e, em março de 2001, conseguiu a liminar do STF.
Especial
Ouça a sentença de condenação de Pimenta Neves
Leia o que já foi publicado sobre Pimenta Neves
Leia a cobertura completa sobre o julgamento de Pimenta Neves
Promotoria pede prisão de Pimenta Neves em mandados de segurança
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O Ministério Público de Ibiúna entrou nesta quinta-feira com dois mandados de segurança no TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo pedindo a prisão do jornalista Antonio Pimenta Neves, 69, condenado pela morte da ex-namorada --a também jornalista Sandra Gomide.
Pimenta Neves foi condenado no último dia 5 a 19 anos, dois meses e 12 dias de prisão em regime fechado, mas obteve o direito de recorrer em liberdade.
Os pedidos foram movidos pelo promotor Carlos Sérgio Rodrigues Horta Filho e pelo assistente de acusação, Sergei Cobra Arbex. Na quarta (10), a promotoria protocolou --também no TJ-- uma apelação para que o jornalista fique preso enquanto aguarda o trânsito de seus recursos.
F.Donasci/Folha Imagem |
Pimenta Neves (foto) deixa fórum após julgamento |
Na ocasião em que determinou a pena do jornalista, o juiz Diego Ferreira Mendes, de Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo) --onde ocorreu o júri--, disse que permitiria que ele recorresse em liberdade em obediência a decisões anteriores do STF (Supremo Tribunal Federal).
Para a promotoria, porém, a liminar concedida pelo STF em 2001 previa que Pimenta Neves ficasse em liberdade só durante o processo. No mandado de segurança, Horta Filho alega que há ilegalidade no benefício concedido pelo juiz. O pedido foi distribuído para a 10ª Câmara Criminal do tribunal.
Condenação
O crime ocorreu no dia 20 de agosto de 2000, em um haras em Ibiúna (64 km a oeste de São Paulo). A vítima, à época com 32 anos, foi atingida por dois tiros --um nas costas e outro no ouvido. A defesa do jornalista, ex-diretor de Redação do jornal "O Estado de S.Paulo", afirma que ele agiu sob forte emoção.
Depois de três dias de júri, Pimenta Neves foi condenado por homicídio doloso com duas qualificadoras (agravantes): motivo torpe --ciúme-- e impossibilidade de defesa da vítima.
Após a morte, Pimenta Neves passou sete meses preso e, em março de 2001, conseguiu a liminar do STF.
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