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14/05/2006
-
17h26
da Folha Online
No dia 18 de fevereiro de 2001, presos de 29 penitenciárias de todo o Estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião --a maior já registrada no país-- sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram.
Os líderes do grupo conseguiram organizar o movimento e dar a ordem para o início dos motins se comunicando por meio de telefones celulares. O dia escolhido foi um domingo --quando os presídios estavam cheios de parentes e amigos dos detentos que faziam a visita semanal.
Os presos protestavam contra a transferência alguns dos líderes do PCC, que estavam na extinta Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo), e haviam sido deslocados para penitenciárias do interior.
E foi exatamente no Carandiru que a situação alcançou o maior grau de tensão, já que o presídio, conhecido como o maior da América Latina, abrigava cerca de 7.000 homens. Na ocasião, quase 5.000 parentes e amigos de presos foram feitos reféns.
A situação só voltou à normalidade quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou no local e controlou os amotinados usando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém saiu ferido com gravidade da ação da PM (Polícia Militar).
A megarrebelião, além de assustar toda a população do Estado, serviu para mostrar o poder e a capacidade de organização do PCC.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o PCC
Em 2001, megarrebelião promovida pelo PCC envolveu 29 penitenciárias
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No dia 18 de fevereiro de 2001, presos de 29 penitenciárias de todo o Estado de São Paulo iniciaram uma megarrebelião --a maior já registrada no país-- sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Na ocasião, ao menos cinco detentos morreram.
Os líderes do grupo conseguiram organizar o movimento e dar a ordem para o início dos motins se comunicando por meio de telefones celulares. O dia escolhido foi um domingo --quando os presídios estavam cheios de parentes e amigos dos detentos que faziam a visita semanal.
Os presos protestavam contra a transferência alguns dos líderes do PCC, que estavam na extinta Casa de Detenção do Carandiru (zona norte de São Paulo), e haviam sido deslocados para penitenciárias do interior.
E foi exatamente no Carandiru que a situação alcançou o maior grau de tensão, já que o presídio, conhecido como o maior da América Latina, abrigava cerca de 7.000 homens. Na ocasião, quase 5.000 parentes e amigos de presos foram feitos reféns.
A situação só voltou à normalidade quando a Tropa de Choque da Polícia Militar entrou no local e controlou os amotinados usando balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo. Ninguém saiu ferido com gravidade da ação da PM (Polícia Militar).
A megarrebelião, além de assustar toda a população do Estado, serviu para mostrar o poder e a capacidade de organização do PCC.
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