Publicidade
Publicidade
14/05/2006
-
18h26
da Folha Online
Uma penitenciária do Paraná e quatro de Mato Grosso do Sul estão rebeladas, neste domingo, em um movimento solidário à onda de ataques realizada pelo PCC (Primeiro Comando do Capital) desde sexta-feira (12) em São Paulo. Até então, todas as rebeliões deste final de semana ligadas à facção haviam sido registradas dentro do Estado de São Paulo, local de origem do grupo.
A rebelião na cadeia pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu (PR), teve início às 9h deste domingo e conta com dois reféns: um detento e um agente penitenciário. Segundo um funcionário ouvido pela Folha Online, a ação foi organizada pelo PCP (Primeiro Comando do Paraná), ligado à facção criminosa de São Paulo.
Já em Mato Grosso do Sul, a primeira rebelião teve início por volta das 11h30 na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande. Os detentos também estão rebelados e declaram apoio ao PCC nas penitenciárias de segurança máxima de Três Lagoas e Dourados.
Há rebelados no presídio de Corumbá, mas ainda não foi confirmado se a ação está relacionada à megaoperação de violência em SP.
Nesta última unidade de MS não há reféns, ao contrário do que acontece em Campo Grande (grupo de reféns formado por três agentes e diversos familiares), Três Lagos (quatro agentes e uma enfermeira) e Dourados (cinco agentes, uma enfermeira e um visitante). Em Campo Grande, os detidos hastearam uma bandeira com a inscrição "PCC-MS".
"Ainda não sabemos como eles organizaram estas rebeliões, mas certamente foram atos orquestrados com as ações de São Paulo", afirmou o major Arquimedes Gonzaga, assessor de comunicação da PM no Mato Grosso do Sul. Neste Estado, autoridades criaram um "gabinete de segurança" para tentar controlar a situação.
Além de rebeliões em 36 penitenciárias e CDPs (Centros de Detenção Provisória) de São Paulo, a megaoperação de violência incluiu ataques que deixaram 52 mortos no Estado. O número inclui policiais civis, militares, guardas metropolitanos, agentes penitenciários, civis e suspeitos. Segundo balanço divulgado pelo governo estadual na manhã deste domingo, no total, cerca de 50 pessoas ficaram feridas.
Leia mais
Série de ataques em São Paulo deixa 52 mortos e 50 feridos
Base da GCM é atacada na zona leste de São Paulo
Criminosos agiram em "milícias" e conheciam rotina dos alvos em SP
Especial
Leia o que já foi publicado sobre ataques do PCC
Leia a cobertura completa sobre os ataques do PCC em SP
Presos de PR e MS fazem rebeliões "solidárias" ao PCC
Publicidade
Uma penitenciária do Paraná e quatro de Mato Grosso do Sul estão rebeladas, neste domingo, em um movimento solidário à onda de ataques realizada pelo PCC (Primeiro Comando do Capital) desde sexta-feira (12) em São Paulo. Até então, todas as rebeliões deste final de semana ligadas à facção haviam sido registradas dentro do Estado de São Paulo, local de origem do grupo.
A rebelião na cadeia pública Laudemir Neves, em Foz do Iguaçu (PR), teve início às 9h deste domingo e conta com dois reféns: um detento e um agente penitenciário. Segundo um funcionário ouvido pela Folha Online, a ação foi organizada pelo PCP (Primeiro Comando do Paraná), ligado à facção criminosa de São Paulo.
Já em Mato Grosso do Sul, a primeira rebelião teve início por volta das 11h30 na penitenciária de segurança máxima de Campo Grande. Os detentos também estão rebelados e declaram apoio ao PCC nas penitenciárias de segurança máxima de Três Lagoas e Dourados.
Há rebelados no presídio de Corumbá, mas ainda não foi confirmado se a ação está relacionada à megaoperação de violência em SP.
Nesta última unidade de MS não há reféns, ao contrário do que acontece em Campo Grande (grupo de reféns formado por três agentes e diversos familiares), Três Lagos (quatro agentes e uma enfermeira) e Dourados (cinco agentes, uma enfermeira e um visitante). Em Campo Grande, os detidos hastearam uma bandeira com a inscrição "PCC-MS".
"Ainda não sabemos como eles organizaram estas rebeliões, mas certamente foram atos orquestrados com as ações de São Paulo", afirmou o major Arquimedes Gonzaga, assessor de comunicação da PM no Mato Grosso do Sul. Neste Estado, autoridades criaram um "gabinete de segurança" para tentar controlar a situação.
Além de rebeliões em 36 penitenciárias e CDPs (Centros de Detenção Provisória) de São Paulo, a megaoperação de violência incluiu ataques que deixaram 52 mortos no Estado. O número inclui policiais civis, militares, guardas metropolitanos, agentes penitenciários, civis e suspeitos. Segundo balanço divulgado pelo governo estadual na manhã deste domingo, no total, cerca de 50 pessoas ficaram feridas.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Sem PM nas ruas, poucos comércios e ônibus voltam a funcionar em Vitória
- Sem-teto pede almoço, faz elogios e dá conselhos a Doria no centro de SP
- Ato contra aumento de tarifas termina em quebradeira e confusão no Paraná
- Doria madruga em fila de ônibus para avaliar linha e ouve reclamações
- Vídeos de moradores mostram violência em ruas do ES; veja imagens
+ Comentadas
- Alessandra Orofino: Uma coluna para Bolsonaro
- Abstinência não é a única solução, diz enfermeira que enfrentou cracolândia
+ EnviadasÍndice