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14/05/2006
-
23h06
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
Mais de 80 pessoas foram presas desde sexta (12) em São Paulo suspeitas de envolvimento com a maior e mais intensa série de ataques contra forças de segurança da história. Com eles, 97 armas foram apreendidas. Foram mais de 115 ataques e 60 mortes, até este domingo.
Os ataques ocorrem paralelos a uma onda de rebeliões que atingiu 78 unidades prisionais do Estado.Os presos permanecem rebelados em 53 unidades. Há mais de 226 reféns.
Orquestradas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), as ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.
No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na zona norte de São Paulo. Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola.
No sábado (13), ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Participaram desta reportagem o editor-chefe da Folha Online, RICARDO FELTRIN, a editora de Cotidiano da Folha Online, LÍVIA MARRA, e as repórteres JULIANA CARPANEZ e MARY PERSIA
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da Folha Online
Mais de 80 pessoas foram presas desde sexta (12) em São Paulo suspeitas de envolvimento com a maior e mais intensa série de ataques contra forças de segurança da história. Com eles, 97 armas foram apreendidas. Foram mais de 115 ataques e 60 mortes, até este domingo.
Os ataques ocorrem paralelos a uma onda de rebeliões que atingiu 78 unidades prisionais do Estado.Os presos permanecem rebelados em 53 unidades. Há mais de 226 reféns.
Orquestradas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), as ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.
No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado), na zona norte de São Paulo. Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola.
No sábado (13), ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Participaram desta reportagem o editor-chefe da Folha Online, RICARDO FELTRIN, a editora de Cotidiano da Folha Online, LÍVIA MARRA, e as repórteres JULIANA CARPANEZ e MARY PERSIA
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