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14/05/2006
-
23h04
FAUSTO SALVADORI
da Folha Online
Cerca de 40 ônibus foram incendiados entre a tarde e a noite deste domingo na Grande São Paulo, segundo o Corpo de Bombeiros. Não há registro de feridos. Informações preliminares indicam que os criminosos têm esvaziado os veículos antes de atear fogo.
Há indícios de que o vandalismo esteja ligado à série de ataques às forças de segurança de São Paulo que mataram mais de 60 pessoas e à onda de rebeliões que ocorrem desde sexta-feira (12), sob a coordenação do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Entre os ataques a ônibus, 28 ocorreram na cidade de São Paulo. Grande parte ocorreu nas zonas norte e sul. O último foi às 22h30, na rua José Francisco Brandão, em Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo).
Na Grande São Paulo, foram 11 incêndios --a maior parte em Diadema. Em Osasco, os ataques criminosos atingiram dois ônibus, o último na rua Cachoeira, no Jardim Moreira, às 22h10.
Orquestradas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), as ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.
No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Participaram desta reportagem as repórteres GABRIELA MANZINI e JULIANA CARPANEZ
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Ataques incendeiam mais de 40 ônibus na Grande São Paulo
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da Folha Online
Cerca de 40 ônibus foram incendiados entre a tarde e a noite deste domingo na Grande São Paulo, segundo o Corpo de Bombeiros. Não há registro de feridos. Informações preliminares indicam que os criminosos têm esvaziado os veículos antes de atear fogo.
Há indícios de que o vandalismo esteja ligado à série de ataques às forças de segurança de São Paulo que mataram mais de 60 pessoas e à onda de rebeliões que ocorrem desde sexta-feira (12), sob a coordenação do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Entre os ataques a ônibus, 28 ocorreram na cidade de São Paulo. Grande parte ocorreu nas zonas norte e sul. O último foi às 22h30, na rua José Francisco Brandão, em Cidade Tiradentes (zona leste de São Paulo).
Na Grande São Paulo, foram 11 incêndios --a maior parte em Diadema. Em Osasco, os ataques criminosos atingiram dois ônibus, o último na rua Cachoeira, no Jardim Moreira, às 22h10.
Orquestradas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital), as ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.
No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Participaram desta reportagem as repórteres GABRIELA MANZINI e JULIANA CARPANEZ
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