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15/05/2006
-
00h38
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
Três homens armados jogaram um explosivo contra uma agência bancária e metralharam um prédio comercial na alameda Vicente Pizon, por volta das 23h20 deste domingo, na Vila Olímpia (bairro nobre na zona sul de São Paulo).
Segundo a Polícia Civil, o porteiro de um prédio comercial, localizado ao lado de uma agência do Itaú, viu três homens caminhando em direção ao banco com o que parecia ser um coquetel molotov nas mãos.
Percebendo que eram observados, os homens atiraram na direção do porteiro. Ele se jogou contra o chão e escapou ileso, mas os tiros atingiram a fachada do prédio. Em seguida, os criminosos jogaram o explosivo na agência. O artefato explodiu e destruiu parte da fachada do banco.
O grupo fugiu num automóvel Fiesta preto, abandonado pouco depois nas imediações, na rua Beira-Rio.
Há suspeitas de que o crime esteja ligado à série de ataques contra forças de segurança e de rebeliões promovida desde a noite de sexta-feira (12) em diversos pontos do Estado de São Paulo, sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.
No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Participaram desta reportagem o editor-chefe da Folha Online, RICARDO FELTRIN, a editora de Cotidiano da Folha Online, LÍVIA MARRA, e as repórteres JULIANA CARPANEZ e MARY PERSIA
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Criminosos jogam explosivo em banco e metralham prédio comercial
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da Folha Online
Três homens armados jogaram um explosivo contra uma agência bancária e metralharam um prédio comercial na alameda Vicente Pizon, por volta das 23h20 deste domingo, na Vila Olímpia (bairro nobre na zona sul de São Paulo).
Segundo a Polícia Civil, o porteiro de um prédio comercial, localizado ao lado de uma agência do Itaú, viu três homens caminhando em direção ao banco com o que parecia ser um coquetel molotov nas mãos.
Percebendo que eram observados, os homens atiraram na direção do porteiro. Ele se jogou contra o chão e escapou ileso, mas os tiros atingiram a fachada do prédio. Em seguida, os criminosos jogaram o explosivo na agência. O artefato explodiu e destruiu parte da fachada do banco.
O grupo fugiu num automóvel Fiesta preto, abandonado pouco depois nas imediações, na rua Beira-Rio.
Há suspeitas de que o crime esteja ligado à série de ataques contra forças de segurança e de rebeliões promovida desde a noite de sexta-feira (12) em diversos pontos do Estado de São Paulo, sob a coordenação da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As ações são uma resposta à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Na quinta-feira (11), 765 presos foram transferidos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo), com a intenção de coibir ações promovidas pela facção.
No dia seguinte, oito líderes foram levados para a sede do Deic, em Santana (zona norte de São Paulo). Entre eles estava o líder da facção, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola. No sábado, ele foi levado para a penitenciária de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo), considerada a mais segura do país. Na unidade, ele ficará sob o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), mais rigoroso.
Participaram desta reportagem o editor-chefe da Folha Online, RICARDO FELTRIN, a editora de Cotidiano da Folha Online, LÍVIA MARRA, e as repórteres JULIANA CARPANEZ e MARY PERSIA
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