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15/05/2006
-
11h28
da Folha Online
O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, criticou a proposta apresentada pelo governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), que disse que iria pedir autorização da Justiça para monitorar as conversas telefônicas entre presos e seus advogados. A medida teria por objetivo controlar a onda de violência que atinge o Estado desde sexta-feira (12).
"Não dá para acreditar num desvario de um homem experiente como é Cláudio Lembo, um homem com casca grossa dentro da política e na sua vida pública", disse Busato.
Para o presidente da OAB, a "infelicidade de pensamento" do governador paulista deve ter sido motivada pela onda de violência que atinge o Estado de São Paulo. "Um clima de anarquia, de rebeldia e de profunda lamentação por parte da sociedade, em relação às suas autoridades constituídas", disse Busato.
Ao invés de escuta telefônica, Busato sugeriu que o governo do Estado de São Paulo apresente os nomes dos advogados suspeitos de praticarem crimes para que a entidade possa expulsá-los. "Seremos implacáveis com advogados que estejam agindo fora de padrão ético e do padrão legal, mas a classe não pode pagar um preço do tipo das afirmações tão levianas como essa do governador de São Paulo."
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OAB critica proposta de Lembo de monitorar conversas de presos
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O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, criticou a proposta apresentada pelo governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), que disse que iria pedir autorização da Justiça para monitorar as conversas telefônicas entre presos e seus advogados. A medida teria por objetivo controlar a onda de violência que atinge o Estado desde sexta-feira (12).
"Não dá para acreditar num desvario de um homem experiente como é Cláudio Lembo, um homem com casca grossa dentro da política e na sua vida pública", disse Busato.
Para o presidente da OAB, a "infelicidade de pensamento" do governador paulista deve ter sido motivada pela onda de violência que atinge o Estado de São Paulo. "Um clima de anarquia, de rebeldia e de profunda lamentação por parte da sociedade, em relação às suas autoridades constituídas", disse Busato.
Ao invés de escuta telefônica, Busato sugeriu que o governo do Estado de São Paulo apresente os nomes dos advogados suspeitos de praticarem crimes para que a entidade possa expulsá-los. "Seremos implacáveis com advogados que estejam agindo fora de padrão ético e do padrão legal, mas a classe não pode pagar um preço do tipo das afirmações tão levianas como essa do governador de São Paulo."
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