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16/05/2006
-
09h02
MARIO HUGO MONKEN
da Folha de S.Paulo, no Rio
Os presos vinculados à facção criminosa CV (Comando Vermelho) interromperam o serviço de faxina em cadeias fluminenses em solidariedade ao PCC, com o qual mantém uma aliança.
O trabalho de limpeza das cadeias feito por presos serve como pontos para progressão de pena.
A suspensão das faxinas está criando problemas no presídio Edgard Costa, em Niterói, que abriga detentos ligados ao CV. A direção da unidade suspendeu o fornecimento de comida e as visitas dominicais. Há ameaça de rebelião.
Por precaução, as pastas da Segurança Pública e da Administração Penitenciária do Rio informaram ter reforçado a segurança em pontos estratégicos nas ruas e em torno dos presídios.
Efetivos de tropas especiais da PM e do sistema penitenciário estão em alerta quanto a possíveis ataques. Estão sendo intensificadas ações de revistas na busca de veículos roubados ou furtados, armas e drogas.
Aliança comercial
O temor da polícia fluminense de que os fatos ocorridos em São Paulo reflitam no Rio é a aliança entre o PCC e o CV. As duas facções possuem muitos fornecedores de armas e de drogas em comum. Integrantes da facção paulista costumam vir ao Rio receber treinamento de membros do grupo carioca para ações criminosas.
Um dos redutos do CV que estaria recebendo criminosos paulistas é o morro da Mangueira (zona norte).
O PCC também usaria cidades do sul fluminense, como Volta Redonda e Angra dos Reis, para montar bases de distribuição de drogas. O CV atuaria na Baixada Santista.
A aliança entre os dois grupos foi firmada em 2001 quando os então líderes do PCC, José Márcio Felício, o Geleião e César Roriz, o Cesinha, estiveram presos no complexo penitenciário de Bangu e mantiveram contatos com os chefes do CV.
Neste mesmo ano, Alejandro Camacho, irmão do atual líder do PCC, Marcos Hebas Camacho, o Marcola, foi preso em uma favela dominada pelo CV.
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Em solidariedade ao PCC, presos do CV suspendem faxina
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da Folha de S.Paulo, no Rio
Os presos vinculados à facção criminosa CV (Comando Vermelho) interromperam o serviço de faxina em cadeias fluminenses em solidariedade ao PCC, com o qual mantém uma aliança.
O trabalho de limpeza das cadeias feito por presos serve como pontos para progressão de pena.
A suspensão das faxinas está criando problemas no presídio Edgard Costa, em Niterói, que abriga detentos ligados ao CV. A direção da unidade suspendeu o fornecimento de comida e as visitas dominicais. Há ameaça de rebelião.
Por precaução, as pastas da Segurança Pública e da Administração Penitenciária do Rio informaram ter reforçado a segurança em pontos estratégicos nas ruas e em torno dos presídios.
Efetivos de tropas especiais da PM e do sistema penitenciário estão em alerta quanto a possíveis ataques. Estão sendo intensificadas ações de revistas na busca de veículos roubados ou furtados, armas e drogas.
Aliança comercial
O temor da polícia fluminense de que os fatos ocorridos em São Paulo reflitam no Rio é a aliança entre o PCC e o CV. As duas facções possuem muitos fornecedores de armas e de drogas em comum. Integrantes da facção paulista costumam vir ao Rio receber treinamento de membros do grupo carioca para ações criminosas.
Um dos redutos do CV que estaria recebendo criminosos paulistas é o morro da Mangueira (zona norte).
O PCC também usaria cidades do sul fluminense, como Volta Redonda e Angra dos Reis, para montar bases de distribuição de drogas. O CV atuaria na Baixada Santista.
A aliança entre os dois grupos foi firmada em 2001 quando os então líderes do PCC, José Márcio Felício, o Geleião e César Roriz, o Cesinha, estiveram presos no complexo penitenciário de Bangu e mantiveram contatos com os chefes do CV.
Neste mesmo ano, Alejandro Camacho, irmão do atual líder do PCC, Marcos Hebas Camacho, o Marcola, foi preso em uma favela dominada pelo CV.
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