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17/05/2006
-
19h12
da Folha Online
O advogado Sérgio Wesley da Cunha, investigado pela CPI do Tráfico de Armas pelo vazamento dos depoimentos secretos de delegados da Polícia Civil de São Paulo, nega que ele --ou seu cliente-- mantenham qualquer ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Cunha é responsável pela defesa de Leandro Lima de Carvalho, preso no último dia 1º de maio.
De acordo com a Polícia Civil, Carvalho foi flagrado em um carro levando um arsenal --avaliado em R$ 300 mil-- para a penitenciária 1 de Avaré (262 km a oeste de São Paulo), onde o líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, estava preso.
Com Carvalho teriam sido apreendidos oito fuzis, uma submetralhadora, 24 granadas de uso restrito das Forças Armadas e mais de mil munições.
A suspeita é que Carvalho estivesse envolvido em uma tentativa de resgate de Marcola, denunciada por interceptações telefônicas.
Cunha afirma ter sido erroneamente identificado pelos parlamentares da CPI como advogado de Marcola. "Não conheço e nunca o vi." O cliente de Cunha, segundo o advogado, nega estar ligado ao PCC e diz que a apreensão de armas foi forjada.
O advogado diz ter se identificado como advogado exclusivamente de Carvalho também quando foi à audiência --inicialmente pública-- dos delegados Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
O depoimento dos delegados acabou sendo reservado a parlamentares justamente porque Bittencourt e Fontes identificaram pessoas ligadas ao PCC na platéia. É a gravação da audiência reservada que Cunha e sua colega de profissão, Maria Cristina de Souza Rachado, são suspeitos de comprar e transmitir a integrantes do PCC.
Apreensão
De acordo com o advogado, Carvalho foi preso por força de um mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio. "Meu cliente está dizendo que não é integrante [do PCC] e é um cliente normal para mim."
Carvalho disse ao advogado, ainda segundo o próprio, que tentou fugir ao deparar-se com policiais porque estava foragido e que, por ele possuir passagens pela polícia, foi escolhido para ser apontado como responsável pelo arsenal apreendido.
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Advogado investigado pela CPI nega ligação com PCC
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O advogado Sérgio Wesley da Cunha, investigado pela CPI do Tráfico de Armas pelo vazamento dos depoimentos secretos de delegados da Polícia Civil de São Paulo, nega que ele --ou seu cliente-- mantenham qualquer ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital).
Cunha é responsável pela defesa de Leandro Lima de Carvalho, preso no último dia 1º de maio.
De acordo com a Polícia Civil, Carvalho foi flagrado em um carro levando um arsenal --avaliado em R$ 300 mil-- para a penitenciária 1 de Avaré (262 km a oeste de São Paulo), onde o líder do PCC, Marcos Willians Herba Camacho, o Marcola, estava preso.
Com Carvalho teriam sido apreendidos oito fuzis, uma submetralhadora, 24 granadas de uso restrito das Forças Armadas e mais de mil munições.
A suspeita é que Carvalho estivesse envolvido em uma tentativa de resgate de Marcola, denunciada por interceptações telefônicas.
Cunha afirma ter sido erroneamente identificado pelos parlamentares da CPI como advogado de Marcola. "Não conheço e nunca o vi." O cliente de Cunha, segundo o advogado, nega estar ligado ao PCC e diz que a apreensão de armas foi forjada.
O advogado diz ter se identificado como advogado exclusivamente de Carvalho também quando foi à audiência --inicialmente pública-- dos delegados Godofredo Bittencourt e Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado).
O depoimento dos delegados acabou sendo reservado a parlamentares justamente porque Bittencourt e Fontes identificaram pessoas ligadas ao PCC na platéia. É a gravação da audiência reservada que Cunha e sua colega de profissão, Maria Cristina de Souza Rachado, são suspeitos de comprar e transmitir a integrantes do PCC.
Apreensão
De acordo com o advogado, Carvalho foi preso por força de um mandado de prisão preventiva por tentativa de homicídio. "Meu cliente está dizendo que não é integrante [do PCC] e é um cliente normal para mim."
Carvalho disse ao advogado, ainda segundo o próprio, que tentou fugir ao deparar-se com policiais porque estava foragido e que, por ele possuir passagens pela polícia, foi escolhido para ser apontado como responsável pelo arsenal apreendido.
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