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17/05/2006
-
22h43
da Agência Folha
Colaboração para a Agência Folha
As chuvas dos últimos dias provocaram estragos em diversas cidades do Nordeste. Em Maceió, um deslizamento de terra destruiu 20 metros do aqueduto Catolé-Cardoso, que abastece dez bairros. Cerca de 300 mil moradores estavam sem água nesta quarta-feira.
A Casal (Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas) informou que não há previsão para normalização do abastecimento.
De acordo com a Defesa Civil de Maceió, 23 casas desabaram, 53 pessoas estão desalojadas e 43 desabrigadas. Não houve mortes. Cerca de 250 mil pessoas moram em áreas de risco em Maceió, afirmou Adriano Augusto Araújo, coordenador da Defesa Civil.
Em Macau (182 km de Natal), a chuva derrubou cerca de 50 casas. As famílias estavam abrigadas em galpões e ginásios disponibilizados pela prefeitura. Devido à enchente do rio Piranhas-Açu, a ponte de madeira que liga Macau a ilha de Santana foi interditada com o risco de desabar.
Em São José da Coroa Grande (114 km de Recife), uma casa desabou nesta quarta devido à força da chuva. Ninguém ficou ferido. Há pelo menos 150 desalojados no município. A prefeitura estava tentando tirar pessoas que moram em locais de risco, mas encontrava resistência.
Em Coremas (386 km de João Pessoa), a cheia do maior açude da Paraíba --o Coremas Mãe D'Água-- deixou ao menos 40 pessoas desalojadas.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a previsão para esta quinta-feira (18) no Nordeste é de dia nublado com pancadas de chuvas em áreas isoladas em todos os Estados. Nas demais áreas, a previsão é de sol com poucas nuvens.
Estiagem
Em Mato Grosso do Sul, o problema é a estiagem. Não chove há 22 dias, e, segundo a Defesa Civil do Estado, 23 municípios já decretaram estado de emergência. O coronel João Alves Calixto, coordenador estadual do órgão, disse que, caso a seca continue, é possível que a situação neste ano assemelhe-se à do ano passado.
Até outubro de 2005, 84% dos municípios de Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência por falta de água. Não há previsão de chuvas para o Estado, pelo menos até quinta (18).
Especial
Leia o que já foi publicado sobre enchentes
Leia o que já foi publicado sobre estiagens
Chuvas causam estragos no Nordeste; seca deixa MS em emergência
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Colaboração para a Agência Folha
As chuvas dos últimos dias provocaram estragos em diversas cidades do Nordeste. Em Maceió, um deslizamento de terra destruiu 20 metros do aqueduto Catolé-Cardoso, que abastece dez bairros. Cerca de 300 mil moradores estavam sem água nesta quarta-feira.
A Casal (Companhia de Abastecimento e Saneamento de Alagoas) informou que não há previsão para normalização do abastecimento.
De acordo com a Defesa Civil de Maceió, 23 casas desabaram, 53 pessoas estão desalojadas e 43 desabrigadas. Não houve mortes. Cerca de 250 mil pessoas moram em áreas de risco em Maceió, afirmou Adriano Augusto Araújo, coordenador da Defesa Civil.
Em Macau (182 km de Natal), a chuva derrubou cerca de 50 casas. As famílias estavam abrigadas em galpões e ginásios disponibilizados pela prefeitura. Devido à enchente do rio Piranhas-Açu, a ponte de madeira que liga Macau a ilha de Santana foi interditada com o risco de desabar.
Em São José da Coroa Grande (114 km de Recife), uma casa desabou nesta quarta devido à força da chuva. Ninguém ficou ferido. Há pelo menos 150 desalojados no município. A prefeitura estava tentando tirar pessoas que moram em locais de risco, mas encontrava resistência.
Em Coremas (386 km de João Pessoa), a cheia do maior açude da Paraíba --o Coremas Mãe D'Água-- deixou ao menos 40 pessoas desalojadas.
De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a previsão para esta quinta-feira (18) no Nordeste é de dia nublado com pancadas de chuvas em áreas isoladas em todos os Estados. Nas demais áreas, a previsão é de sol com poucas nuvens.
Estiagem
Em Mato Grosso do Sul, o problema é a estiagem. Não chove há 22 dias, e, segundo a Defesa Civil do Estado, 23 municípios já decretaram estado de emergência. O coronel João Alves Calixto, coordenador estadual do órgão, disse que, caso a seca continue, é possível que a situação neste ano assemelhe-se à do ano passado.
Até outubro de 2005, 84% dos municípios de Mato Grosso do Sul decretaram situação de emergência por falta de água. Não há previsão de chuvas para o Estado, pelo menos até quinta (18).
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