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18/05/2006
-
08h34
MARTHA ALVES
da Agência Folha
Quatro homens encapuzados, armados com espingarda calibre 12 e pistolas, destruíram na madrugada desta quinta-feira parte da gráfica do jornal diário "Imprensa Livre", em São Sebastião (litoral de São Paulo). Um funcionário da gráfica cortou o pé ao tentar fugir pela janela, mas os criminosos não agrediram ninguém.
Segundo Igor Veltman, editor-chefe do jornal, os criminosos obrigaram todos os funcionários a deitar no chão. Em seguida, jogaram um coquetel molotov na gráfica e colocaram fogo na máquina impressora e uma guilhotina. Também foi destruída a terceira edição do jornal que seria distribuída em São Sebastião e Ilhabela. "Eles diziam enquanto ateavam fogo na gráfica para a gente não noticiar nada mais sobre o PCC", disse Veltman.
Quinze minutos antes da invasão uma mulher ligou para o jornal para denunciar que oito homens supostamente do PCC (Primeiro Comando da Capital) tinham invadido a Santa Casa da cidade e matado um paciente. Funcionários da Santa Casa confirmaram o crime, mas ainda não divulgaram detalhes. A unidade funciona normalmente nesta quinta-feira.
Apesar da coincidência, Veltman diz não acreditar que os criminosos que invadiram o jornal tenham alguma relação com os assassinos do hospital. " O jornal tem feito muitas denúncias e eles aproveitaram o clima de medo com os ataques do PCC para desviar a atenção dos verdadeiros autores do atentado", enfatiza Veldman.
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Quatro homens encapuzados, armados com espingarda calibre 12 e pistolas, destruíram na madrugada desta quinta-feira parte da gráfica do jornal diário "Imprensa Livre", em São Sebastião (litoral de São Paulo). Um funcionário da gráfica cortou o pé ao tentar fugir pela janela, mas os criminosos não agrediram ninguém.
Segundo Igor Veltman, editor-chefe do jornal, os criminosos obrigaram todos os funcionários a deitar no chão. Em seguida, jogaram um coquetel molotov na gráfica e colocaram fogo na máquina impressora e uma guilhotina. Também foi destruída a terceira edição do jornal que seria distribuída em São Sebastião e Ilhabela. "Eles diziam enquanto ateavam fogo na gráfica para a gente não noticiar nada mais sobre o PCC", disse Veltman.
Quinze minutos antes da invasão uma mulher ligou para o jornal para denunciar que oito homens supostamente do PCC (Primeiro Comando da Capital) tinham invadido a Santa Casa da cidade e matado um paciente. Funcionários da Santa Casa confirmaram o crime, mas ainda não divulgaram detalhes. A unidade funciona normalmente nesta quinta-feira.
Apesar da coincidência, Veltman diz não acreditar que os criminosos que invadiram o jornal tenham alguma relação com os assassinos do hospital. " O jornal tem feito muitas denúncias e eles aproveitaram o clima de medo com os ataques do PCC para desviar a atenção dos verdadeiros autores do atentado", enfatiza Veldman.
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