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24/05/2006
-
05h14
LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Salvador
Os turistas estrangeiros que dominam o inglês, o francês ou o espanhol não precisam mais usar mímicas ao desembarcar em Salvador (BA) para se comunicar com os motoristas de táxi que não têm nenhuma noção dos três idiomas.
Desde esta terça-feira, 300 veículos das duas maiores cooperativas da cidade contam com uma central de rádio exclusiva que oferece tradução simultânea das 6h às 24h, todos os dias.
Em Salvador, existem 7.000 táxis. As cooperativas beneficiadas com o sistema operam no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, a principal porta de entrada dos turistas estrangeiros que visitam o Estado.
A central, na realidade, é um rádio modulado --do outro lado da linha, 12 estagiários de cursos de turismo de várias faculdades baianas traduzem para o motorista as solicitações dos turistas.
"Os estagiários também estão capacitados para tirar dúvidas sobre os pontos turísticos, festas, população da cidade e vida noturna da capital baiana", disse o prefeito João Henrique Carneiro (PDT).
Até o final do ano, a prefeitura pretende oferecer outros idiomas na central --alemão, italiano, japonês e o chinês.
"É um projeto-piloto que vai se expandir. Estamos oferecendo mais conforto ao turista que substitui a mímica por conversa traduzida com segurança. Também vamos oferecer informações detalhadas sobre os pontos turísticos, a quilometragem entre os locais mais visitados da cidade e outras informações de utilidade para o visitante", disse o presidente da Empresa de Turismo de Salvador, Everaldo Evaristo.
Ao perceber que o turista é estrangeiro, o motorista precisa apenas modular o rádio. "Não muda nada, porque estamos acostumados a receber chamadas pelo rádio. Só que, agora, o turista vai falar, o estagiário vai traduzir para a gente, e pronto", disse o taxista Francisco Vilela.
Para receber a freqüência, os motoristas (ou as empresas às quais são associados) precisam desembolsar R$ 1.200 --o valor, que conta com financiamento de 80% pré-aprovado pelo Banco Brasil, pode ser dividido em 24 meses.
Para instalar a central, a prefeitura investiu R$ 15 mil. O município também vai arcar com mais R$ 5.000 por mês, valor destinado ao pagamento dos tradutores-estagiários.
"Um custo baixo para a utilidade do serviço e o ineditismo do sistema. Outros países vão imitar Salvador. Afinal, em meio às dificuldades financeiras, estamos buscando formas de oferecer melhores serviços e cada vez mais internacionalizar a cidade", disse o prefeito.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre turismo em Salvador
Táxis de Salvador ganham central com tradução para três idiomas
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da Agência Folha, em Salvador
Os turistas estrangeiros que dominam o inglês, o francês ou o espanhol não precisam mais usar mímicas ao desembarcar em Salvador (BA) para se comunicar com os motoristas de táxi que não têm nenhuma noção dos três idiomas.
Desde esta terça-feira, 300 veículos das duas maiores cooperativas da cidade contam com uma central de rádio exclusiva que oferece tradução simultânea das 6h às 24h, todos os dias.
Em Salvador, existem 7.000 táxis. As cooperativas beneficiadas com o sistema operam no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, a principal porta de entrada dos turistas estrangeiros que visitam o Estado.
A central, na realidade, é um rádio modulado --do outro lado da linha, 12 estagiários de cursos de turismo de várias faculdades baianas traduzem para o motorista as solicitações dos turistas.
"Os estagiários também estão capacitados para tirar dúvidas sobre os pontos turísticos, festas, população da cidade e vida noturna da capital baiana", disse o prefeito João Henrique Carneiro (PDT).
Até o final do ano, a prefeitura pretende oferecer outros idiomas na central --alemão, italiano, japonês e o chinês.
"É um projeto-piloto que vai se expandir. Estamos oferecendo mais conforto ao turista que substitui a mímica por conversa traduzida com segurança. Também vamos oferecer informações detalhadas sobre os pontos turísticos, a quilometragem entre os locais mais visitados da cidade e outras informações de utilidade para o visitante", disse o presidente da Empresa de Turismo de Salvador, Everaldo Evaristo.
Ao perceber que o turista é estrangeiro, o motorista precisa apenas modular o rádio. "Não muda nada, porque estamos acostumados a receber chamadas pelo rádio. Só que, agora, o turista vai falar, o estagiário vai traduzir para a gente, e pronto", disse o taxista Francisco Vilela.
Para receber a freqüência, os motoristas (ou as empresas às quais são associados) precisam desembolsar R$ 1.200 --o valor, que conta com financiamento de 80% pré-aprovado pelo Banco Brasil, pode ser dividido em 24 meses.
Para instalar a central, a prefeitura investiu R$ 15 mil. O município também vai arcar com mais R$ 5.000 por mês, valor destinado ao pagamento dos tradutores-estagiários.
"Um custo baixo para a utilidade do serviço e o ineditismo do sistema. Outros países vão imitar Salvador. Afinal, em meio às dificuldades financeiras, estamos buscando formas de oferecer melhores serviços e cada vez mais internacionalizar a cidade", disse o prefeito.
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