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01/06/2006
-
13h00
da Folha Online
O Tribunal de Justiça de São Paulo recebeu cerca de 5.000 inscrições de interessados em assistir ao julgamento de Suzane von Richthofen, 22 --ré confessa no processo que a acusa de ter matado os pais.
O júri da jovem e dos outros dois acusados --os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos-- está marcado para a próxima segunda-feira (5). Do total de inscritos, apenas 80 poderão acompanhar o julgamento, que será realizado no fórum da Barra Funda (zona oeste).
As inscrições foram abertas na última sexta-feira (26) e congestionaram o site disponibilizado pela Justiça. Na terça-feira, quando 3.000 pessoas já haviam demonstrado interesse e preenchido a ficha, o acúmulo de acessos causou uma pane, que tirou o site do ar. O endereço foi substituído ontem, e as inscrições terminaram às 12h desta quinta.
Acusados
Beneficiada por uma decisão do (Superior Tribunal de Justiça), Suzane foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo) e cumpre prisão domiciliar no apartamento de Denivaldo Barni, seu ex-tutor, no Morumbi (zona oeste de São Paulo), desde a última segunda-feira.
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos permanecem presos. Nesta quinta, eles foram transferidos da penitenciária de Itirapina (231 km a noroeste de São Paulo) para o CDP-1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, o motivo da transferência é a proximidade do julgamento.
Ontem, o ministro Nilson Naves, do STJ, decidiu que a petição que pede prisão domiciliar para os irmãos não pode ser analisada como uma extensão do benefício concedido a Suzane.
O pedido passará a ser analisado como um habeas corpus. Na prática, a decisão acarreta uma mudança processual que ameaça a concessão do benefício, já que o julgamento ocorre na próxima semana.
A recusa de Naves em avaliar o pedido feito pelos advogados dos Cravinhos ocorreu porque os decretos de prisão foram diferentes. Depois de receberem liberdade provisória, os Cravinhos foram presos em janeiro deste ano, depois de darem informações novas sobre o caso em um entrevista; e Suzane foi presa em abril, sob o argumento de que a liberdade dela ameaçava o irmão, com quem disputa a gerência dos bens da família.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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O júri da jovem e dos outros dois acusados --os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos-- está marcado para a próxima segunda-feira (5). Do total de inscritos, apenas 80 poderão acompanhar o julgamento, que será realizado no fórum da Barra Funda (zona oeste).
As inscrições foram abertas na última sexta-feira (26) e congestionaram o site disponibilizado pela Justiça. Na terça-feira, quando 3.000 pessoas já haviam demonstrado interesse e preenchido a ficha, o acúmulo de acessos causou uma pane, que tirou o site do ar. O endereço foi substituído ontem, e as inscrições terminaram às 12h desta quinta.
Acusados
Beneficiada por uma decisão do (Superior Tribunal de Justiça), Suzane foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo) e cumpre prisão domiciliar no apartamento de Denivaldo Barni, seu ex-tutor, no Morumbi (zona oeste de São Paulo), desde a última segunda-feira.
Os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos permanecem presos. Nesta quinta, eles foram transferidos da penitenciária de Itirapina (231 km a noroeste de São Paulo) para o CDP-1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
De acordo com a Secretaria da Administração Penitenciária, o motivo da transferência é a proximidade do julgamento.
Ontem, o ministro Nilson Naves, do STJ, decidiu que a petição que pede prisão domiciliar para os irmãos não pode ser analisada como uma extensão do benefício concedido a Suzane.
O pedido passará a ser analisado como um habeas corpus. Na prática, a decisão acarreta uma mudança processual que ameaça a concessão do benefício, já que o julgamento ocorre na próxima semana.
A recusa de Naves em avaliar o pedido feito pelos advogados dos Cravinhos ocorreu porque os decretos de prisão foram diferentes. Depois de receberem liberdade provisória, os Cravinhos foram presos em janeiro deste ano, depois de darem informações novas sobre o caso em um entrevista; e Suzane foi presa em abril, sob o argumento de que a liberdade dela ameaçava o irmão, com quem disputa a gerência dos bens da família.
Com LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online
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