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01/06/2006
-
18h47
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O ministro Nilson Naves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou nesta quinta-feira o pedido de adiamento do julgamento de Suzane von Richthofen que havia sido movido pela defesa dela horas antes. O júri dela e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos deverá acontecer na segunda-feira (5), no fórum criminal da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Suzane, Daniel e Cristian são réus confessos no processo que os acusa de ter planejado e matado os pais dela, Manfred e Marísia von Richthofen, na casa da família, no Brooklin (zona sul de São Paulo), em 2002.
No pedido de adiamento, a defesa de Suzane alegava que ela não poderia ser julgada enquanto houvessem recursos pendentes sobre a pronúncia do processo, ou seja, os delitos imputados a ela.
Os três respondem por duplo homicídio qualificado --por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas--; e por fraude processual, pois alteraram a cena do crime para forjar latrocínio (roubo seguido de morte).
Em sua decisão, o ministro argumenta que a pronúncia foi elaborada pela Justiça paulista e que, por isso, a petição deveria ter sido apresentada primeiramente a ela, e não ao STJ.
Também nesta quinta, o TJ decidiu restringir a filmagem do julgamento por parte das emissoras de televisão a apenas dois momentos: a escolha dos jurados e a leitura da sentença. Mais de 5.000 pessoas se inscreveram desde a semana passada para assistir ao júri.
Prisão domiciliar
Na sexta-feira passada (26), o mesmo ministro permitiu que Suzane ficasse em prisão domiciliar. Na segunda-feira seguinte (29), ela foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo) para o apartamento de seu ex-tutor e advogado Denivaldo Barni, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
O mesmo benefício está sendo reivindicado também pelos advogados dos irmãos Cravinhos, que foram transferidos nesta quinta da penitenciária de Itirapina (231 km a noroeste de São Paulo) para o CDP 1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Na quarta-feira (31), Naves decidiu analisar o pedido da defesa dos irmãos como um habeas corpus, e não como uma extensão do benefício concedido a Suzane. Com isso, ficaram bastante reduzidas as chances dos dois deixarem o sistema penitenciário antes do júri.
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O ministro Nilson Naves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou nesta quinta-feira o pedido de adiamento do julgamento de Suzane von Richthofen que havia sido movido pela defesa dela horas antes. O júri dela e dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos deverá acontecer na segunda-feira (5), no fórum criminal da Barra Funda (zona oeste de São Paulo).
Suzane, Daniel e Cristian são réus confessos no processo que os acusa de ter planejado e matado os pais dela, Manfred e Marísia von Richthofen, na casa da família, no Brooklin (zona sul de São Paulo), em 2002.
No pedido de adiamento, a defesa de Suzane alegava que ela não poderia ser julgada enquanto houvessem recursos pendentes sobre a pronúncia do processo, ou seja, os delitos imputados a ela.
Os três respondem por duplo homicídio qualificado --por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas--; e por fraude processual, pois alteraram a cena do crime para forjar latrocínio (roubo seguido de morte).
Em sua decisão, o ministro argumenta que a pronúncia foi elaborada pela Justiça paulista e que, por isso, a petição deveria ter sido apresentada primeiramente a ela, e não ao STJ.
Também nesta quinta, o TJ decidiu restringir a filmagem do julgamento por parte das emissoras de televisão a apenas dois momentos: a escolha dos jurados e a leitura da sentença. Mais de 5.000 pessoas se inscreveram desde a semana passada para assistir ao júri.
Prisão domiciliar
Na sexta-feira passada (26), o mesmo ministro permitiu que Suzane ficasse em prisão domiciliar. Na segunda-feira seguinte (29), ela foi transferida do Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro (175 km a noroeste de São Paulo) para o apartamento de seu ex-tutor e advogado Denivaldo Barni, no Morumbi (zona oeste de São Paulo).
O mesmo benefício está sendo reivindicado também pelos advogados dos irmãos Cravinhos, que foram transferidos nesta quinta da penitenciária de Itirapina (231 km a noroeste de São Paulo) para o CDP 1 (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros (zona oeste de São Paulo).
Na quarta-feira (31), Naves decidiu analisar o pedido da defesa dos irmãos como um habeas corpus, e não como uma extensão do benefício concedido a Suzane. Com isso, ficaram bastante reduzidas as chances dos dois deixarem o sistema penitenciário antes do júri.
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