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05/06/2006
-
16h10
LÍVIA MARRA
editora de Cotidiano da Folha Online
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, decidiu que Suzane von Richthofen será julgada no dia 17 de julho, mesma data dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.
O adiamento aconteceu após a defesa de Suzane abandonar o plenário. A decisão foi motivada pelo fato de o juiz indeferir o pedido de adiamento do júri feito pelos advogados, que alegavam a ausência de uma importante testemunha.
Ao abandonar o plenário, a defesa pressionou o juiz para que nova data fosse marcada. Para o promotor Roberto Tardelli, os advogados agiram de "má-fé".
O Ministério Público chegou a pedir que Suzane deixasse o plenário presa, mas o juiz decidiu manter a jovem em prisão domiciliar. Ela recebeu o benefício do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e está no apartamento do ex-tutor e advogado, Denivaldo Barni, desde o último dia 29.
O juiz também nomeou um defensor público e um substituto para o júri, no caso de a defesa de Suzane não comparecer. Ele disse que vai notificar a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre a atitude dos advogados.
Recurso
O advogado Mário de Oliveira Filho, que também defende Suzane, disse nesta segunda-feira que recorrerá ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão do TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo), que permite que a entrevista concedida por Suzane à Rede Globo e veiculada em abril último seja exibida aos jurados.
Ao "Fantástico", Suzane demonstrou fragilidade. Ela concedeu a entrevista enquanto estava em liberdade provisória. No dia seguinte à exibição, o juiz Richard Francisco Chequini, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, decretou novamente a prisão sob o argumento de que a liberdade ameaçava o irmão da jovem, com quem disputa a gerência dos bens da família.
De acordo com a própria reportagem, nos intervalos da gravação, os advogados de Suzane foram flagrados orientando a cliente a chorar.
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Juiz adia júri de Suzane para julho e nomeia defensor público
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editora de Cotidiano da Folha Online
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, decidiu que Suzane von Richthofen será julgada no dia 17 de julho, mesma data dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos.
O adiamento aconteceu após a defesa de Suzane abandonar o plenário. A decisão foi motivada pelo fato de o juiz indeferir o pedido de adiamento do júri feito pelos advogados, que alegavam a ausência de uma importante testemunha.
Ao abandonar o plenário, a defesa pressionou o juiz para que nova data fosse marcada. Para o promotor Roberto Tardelli, os advogados agiram de "má-fé".
O Ministério Público chegou a pedir que Suzane deixasse o plenário presa, mas o juiz decidiu manter a jovem em prisão domiciliar. Ela recebeu o benefício do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e está no apartamento do ex-tutor e advogado, Denivaldo Barni, desde o último dia 29.
O juiz também nomeou um defensor público e um substituto para o júri, no caso de a defesa de Suzane não comparecer. Ele disse que vai notificar a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) sobre a atitude dos advogados.
Recurso
O advogado Mário de Oliveira Filho, que também defende Suzane, disse nesta segunda-feira que recorrerá ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a decisão do TJ (Tribunal de Justiça de São Paulo), que permite que a entrevista concedida por Suzane à Rede Globo e veiculada em abril último seja exibida aos jurados.
Ao "Fantástico", Suzane demonstrou fragilidade. Ela concedeu a entrevista enquanto estava em liberdade provisória. No dia seguinte à exibição, o juiz Richard Francisco Chequini, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo, decretou novamente a prisão sob o argumento de que a liberdade ameaçava o irmão da jovem, com quem disputa a gerência dos bens da família.
De acordo com a própria reportagem, nos intervalos da gravação, os advogados de Suzane foram flagrados orientando a cliente a chorar.
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