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05/06/2006
-
18h27
da Folha Online
A sessão que julgaria nesta segunda-feira o assassinato do casal Richthofen foi marcada por muita confusão de advogados e aplausos da platéia. Para o promotor Roberto Tardelli, o julgamento tornou-se um verdadeiro "circo".
O tumulto começou após a defesa dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos não comparecer ao fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo). Os advogados alegaram cerceamento de defesa, e o julgamento foi desmembrado.
Com isso, apenas Suzane von Richthofen, que também é ré confessa do crime e filha do casal Manfred e Marísia, assassinado em 2002, começaria a ser julgada nesta segunda.
No entanto, após os irmãos deixarem o plenário, a defesa de Suzane pediu ao juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, o adiamento do julgamento devido à ausência de uma testemunha "imprescindível".
O pedido foi feito pelo advogado Mauro Octávio Nacif, que ameaçou por várias vezes deixar a sessão se não fosse atendido e chegou a chamar o juiz de intransigente e arbitrário. Os representantes do Ministério Público ainda tentaram impedir o adiamento do julgamento e foram aplaudidos pela platéia, indignada com a postura do advogado, que interrompeu, por várias vezes, a fala do juiz e dos promotores.
Após muita confusão e discussão, os advogados da jovem deixaram o plenário.
Cerca de 5.000 pessoas se inscreveram no site do TJ (Tribunal de Justiça) para assistir ao julgamento. Apenas 80 delas foram sorteadas. No total, cerca de 240 pessoas --entre público, jornalistas, convidados e familiares das partes foram ao tribunal nesta segunda-feira.
Réus
Cristian e Daniel chegaram de cabeça baixa, algemados e vestiam roupas do sistema prisional --calça amarela, moletom branco e chinelo.
Já Suzane, que aguardava o julgamento em prisão domiciliar, estava sorridente até a chegada de seu ex-namorado. Apesar de sentar ao lado de Daniel no tribunal, Suzane preferiu não olhar para o rapaz.
Ao final da sessão, que não chegou a ser aberta, o juiz decidiu que Suzane será julgada no dia 17 de julho, mesma data dos irmãos Daniel e Cristian.
O crime aconteceu em 2002, quando Manfred e Marísia foram golpeados com barras de ferro enquanto dormiam, na casa da família, no Brooklin (bairro nobre da zona sul).
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Julgamento do caso Richthofen vira "circo" após confusão e aplausos da platéia
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A sessão que julgaria nesta segunda-feira o assassinato do casal Richthofen foi marcada por muita confusão de advogados e aplausos da platéia. Para o promotor Roberto Tardelli, o julgamento tornou-se um verdadeiro "circo".
O tumulto começou após a defesa dos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos não comparecer ao fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo). Os advogados alegaram cerceamento de defesa, e o julgamento foi desmembrado.
Com isso, apenas Suzane von Richthofen, que também é ré confessa do crime e filha do casal Manfred e Marísia, assassinado em 2002, começaria a ser julgada nesta segunda.
No entanto, após os irmãos deixarem o plenário, a defesa de Suzane pediu ao juiz Alberto Anderson Filho, do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, o adiamento do julgamento devido à ausência de uma testemunha "imprescindível".
O pedido foi feito pelo advogado Mauro Octávio Nacif, que ameaçou por várias vezes deixar a sessão se não fosse atendido e chegou a chamar o juiz de intransigente e arbitrário. Os representantes do Ministério Público ainda tentaram impedir o adiamento do julgamento e foram aplaudidos pela platéia, indignada com a postura do advogado, que interrompeu, por várias vezes, a fala do juiz e dos promotores.
Após muita confusão e discussão, os advogados da jovem deixaram o plenário.
Cerca de 5.000 pessoas se inscreveram no site do TJ (Tribunal de Justiça) para assistir ao julgamento. Apenas 80 delas foram sorteadas. No total, cerca de 240 pessoas --entre público, jornalistas, convidados e familiares das partes foram ao tribunal nesta segunda-feira.
Réus
Cristian e Daniel chegaram de cabeça baixa, algemados e vestiam roupas do sistema prisional --calça amarela, moletom branco e chinelo.
Já Suzane, que aguardava o julgamento em prisão domiciliar, estava sorridente até a chegada de seu ex-namorado. Apesar de sentar ao lado de Daniel no tribunal, Suzane preferiu não olhar para o rapaz.
Ao final da sessão, que não chegou a ser aberta, o juiz decidiu que Suzane será julgada no dia 17 de julho, mesma data dos irmãos Daniel e Cristian.
O crime aconteceu em 2002, quando Manfred e Marísia foram golpeados com barras de ferro enquanto dormiam, na casa da família, no Brooklin (bairro nobre da zona sul).
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