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06/06/2006
-
12h34
da Folha Online
O comportamento do secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, e do público causaram tumulto na audiência da Comissão de Segurança Pública da Alesp (Assembléia Legislativa de São Paulo), nesta terça-feira.
Os deputados questionavam Abreu Filho sobre sua suposta resistência em participar da sessão quando ele tomou o microfone para falar. O presidente da comissão, deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), reagiu e arrancou o equipamento das mãos do secretário.
O secretário, então, se levantou da cadeira em que estava com as mãos na altura da cabeça e deu uma volta em torno de si mesmo, fingindo render-se aos ataques verbais. O gesto do secretário foi ovacionado pelos policiais militares e civis que estavam na platéia.
"Senta aqui ou eu vou acionar o Comando da PM, que é do Estado e não do senhor, para tomar as providências", reagiu Siraque.
O deputado voltou a repreender o secretário minutos depois. "O senhor está aqui na qualidade de convocado." Ele repreendeu também os policiais militares que estavam na platéia e disse que apenas os responsáveis pela segurança da Casa e do secretário poderiam permanecer armados.
Durante a reação do deputado, o secretário estendeu a ele um copo de água, como se pretendesse acalmá-lo.
O secretário foi convocado para dar explicações sobre os ataques feitos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) contra policiais no último mês de janeiro e sobre a redução da verba destinada à ronda escolar.
Em maio, entre os dias 12 e 19, o PCC fez novos ataques, em diversos pontos do Estado, em retaliação à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Os ataques causaram a morte de mais de 30 policiais, além de agentes penitenciários, guardas civis, civis e suspeitos.
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Os deputados questionavam Abreu Filho sobre sua suposta resistência em participar da sessão quando ele tomou o microfone para falar. O presidente da comissão, deputado Vanderlei Siraque (PT-SP), reagiu e arrancou o equipamento das mãos do secretário.
O secretário, então, se levantou da cadeira em que estava com as mãos na altura da cabeça e deu uma volta em torno de si mesmo, fingindo render-se aos ataques verbais. O gesto do secretário foi ovacionado pelos policiais militares e civis que estavam na platéia.
"Senta aqui ou eu vou acionar o Comando da PM, que é do Estado e não do senhor, para tomar as providências", reagiu Siraque.
O deputado voltou a repreender o secretário minutos depois. "O senhor está aqui na qualidade de convocado." Ele repreendeu também os policiais militares que estavam na platéia e disse que apenas os responsáveis pela segurança da Casa e do secretário poderiam permanecer armados.
Durante a reação do deputado, o secretário estendeu a ele um copo de água, como se pretendesse acalmá-lo.
O secretário foi convocado para dar explicações sobre os ataques feitos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) contra policiais no último mês de janeiro e sobre a redução da verba destinada à ronda escolar.
Em maio, entre os dias 12 e 19, o PCC fez novos ataques, em diversos pontos do Estado, em retaliação à decisão do governo estadual de isolar líderes da facção. Os ataques causaram a morte de mais de 30 policiais, além de agentes penitenciários, guardas civis, civis e suspeitos.
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