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06/06/2006 - 22h53

Deputado divulga nomes de advogados que atuariam para o PCC

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GABRIELA MANZINI
da Folha Online

Uma lista com nomes de 33 advogados que visitaram integrantes da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) foi apresentada nesta terça-feira pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE). Os profissionais são suspeitos de atuar como pombos-correio para a facção.

A lista foi elaborada pela Polícia Civil a pedido do deputado para ser usada nas investigar os movimentos da advogada Maria Cristina de Souza Rachado, que defende o líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola.

A lista foi apresentada durante uma reunião de integrantes da CPI do Tráfico de Armas com o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

A OAB informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os nomes foram encaminhados à secção de São Paulo, que apurará as suspeitas. As denúncias foram consideradas "muito graves".

Lista

Na lista estão os números de inscrição dos advogados na OAB, a data, o horário, os nomes dos presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) que receberam os profissionais e as prisões em que eles estão.

O maior número de visitas é de uma mulher inscrita na OAB-SP, subsecção Jabaquara (zona sul de São Paulo). Ela esteve em prisões visitando presos ligados ao PCC 106 vezes, desde janeiro. O segundo em número de visitas é um homem registrado na OAB-SP, subsecção Guarulhos (Grande São Paulo). Ele realizou, ao todo, 89 visitas.

Por telefone, a reportagem tentou entrar em contato com os profissionais, mas não conseguiu localizar seus escritórios.

Entre os presos que receberam os advogados estão o próprio Marcola; Robson Lima Ferreira, o Marcolinha; Julio Cesar Guedes Morais, o Julinho Carambola; Alexandre Pires Ferreira, o ET; Orlando Motta Júnior, o Macarrão; e Rogério Geremias de Simone, o Gegê do Mangue.

Outro ponto discutido na reunião entre a CPI e a OAB foi a obrigatoriedade da revista de advogados em unidades prisionais. Busato se opôs mais uma vez à sugestão de submetê-los a revistas físicas, mas defendeu a eletrônica, realizada por meio de detectores de metal.

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