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07/06/2006 - 19h44

TJ confirma perda de cargo de promotor condenado por matar mulher

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da Folha Online

O Órgão Especial do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo confirmou nesta quarta-feira a perda do cargo de promotor do Ministério Público Estadual de Igor Ferreira da Silva, condenado por ter matado sua mulher, que estava grávida, em 1998. Ele está foragido desde 2001.

Os desembargadores confirmaram a exoneração de Silva em ação movida pelo próprio Ministério Público, que anunciou a decisão no último mês de janeiro, no "Diário Oficial" do Estado.

De acordo com o Ministério Público, a exoneração demorou porque a defesa de Silva recorria da condenação no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal). Uma vez condenado, ele perdeu o cargo automaticamente.

Silva está foragido desde 20 de abril de 2001, dias após ter sido condenado pela morte da mulher, Patrícia Aggio Longo. O crime ocorreu na madrugada de 4 de junho de 1998, em Atibaia (60 km a norte de São Paulo). Grávida, Patrícia foi morta com dois tiros na cabeça, dentro do carro do casal.

Durante o processo, foi realizado um exame de DNA que, oficialmente, comprovou que o filho que Longo esperava não era de Silva, que exigiu na Justiça um novo exame de DNA. Na ocasião, Silva disse que um assaltante teria atirado contra sua mulher.

O ex-promotor responde a processo por homicídio qualificado, pois não deu chance de defesa à vítima, e por aborto.

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