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22/06/2006
-
19h56
da Folha Online
Os bens da família von Richthofen devem continuar sendo administrados por Andreas, e não pela irmã dele, Suzane, segundo decisão da 1ª Vara da Família e das Sucessões do fórum de Santo Amaro (zona sul de São Paulo). Suzane é ré confessa no processo que a acusa de ter participado da morte de seus pais, Manfred e Marísia, em outubro de 2002.
O teor da decisão foi confirmado à reportagem nesta quinta-feira, pela advogada Maria Aparecida Cardoso Frosini Lucas Evangelista. Como o processo tramita sob segredo de Justiça, ela se limitou a afirmar que "Andreas continua sendo o inventariante". Da decisão, cabe recurso.
Em fevereiro último, a defesa de Suzane moveu um pedido para ela substituir o irmão no posto de inventariante. O argumento era de que o adolescente cuidava dos bens da família "com total descaso e desleixo". O patrimônio é avaliado em R$ 2 milhões, segundo o promotor Roberto Tardelli.
O próprio promotor informou, na ocasião, que Suzane chegou a pedir à Justiça a avaliação de três cães de um sítio da família, de talheres e de outros utensílios domésticos, para inclusão no inventário. Ela reivindicava também parte do seguro de vida dos pais e um salário mensal.
Prisão
Os pedidos foram o principal argumento usado pelo juiz substituto da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Richard Francisco Chequini, para decretar uma segunda prisão contra Suzane, em abril. Para ele, a liberdade provisória concedida a Suzane em junho de 2005 colocava em risco o irmão dela.
O decreto de prisão foi revogado no último dia 26 de maio pelo ministro Nilson Naves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Para Naves, um juiz de primeira instância não poderia ter decretado a prisão "novamente", quando o STJ havia concedido liberdade provisória à ré.
O ministro decidiu, então, que Suzane deveria passar a cumprir prisão domiciliar.
O julgamento de Suzane e de seus supostos comparsas no assassinato dos pais dela, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o dia 17 de julho. Daniel e Suzane namoravam na época do crime.
O júri deveria ter começado no último dia 5 de junho, mas foi adiado devido a manobras dos advogados de ambas partes.
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O teor da decisão foi confirmado à reportagem nesta quinta-feira, pela advogada Maria Aparecida Cardoso Frosini Lucas Evangelista. Como o processo tramita sob segredo de Justiça, ela se limitou a afirmar que "Andreas continua sendo o inventariante". Da decisão, cabe recurso.
Em fevereiro último, a defesa de Suzane moveu um pedido para ela substituir o irmão no posto de inventariante. O argumento era de que o adolescente cuidava dos bens da família "com total descaso e desleixo". O patrimônio é avaliado em R$ 2 milhões, segundo o promotor Roberto Tardelli.
O próprio promotor informou, na ocasião, que Suzane chegou a pedir à Justiça a avaliação de três cães de um sítio da família, de talheres e de outros utensílios domésticos, para inclusão no inventário. Ela reivindicava também parte do seguro de vida dos pais e um salário mensal.
Prisão
Os pedidos foram o principal argumento usado pelo juiz substituto da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Richard Francisco Chequini, para decretar uma segunda prisão contra Suzane, em abril. Para ele, a liberdade provisória concedida a Suzane em junho de 2005 colocava em risco o irmão dela.
O decreto de prisão foi revogado no último dia 26 de maio pelo ministro Nilson Naves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Para Naves, um juiz de primeira instância não poderia ter decretado a prisão "novamente", quando o STJ havia concedido liberdade provisória à ré.
O ministro decidiu, então, que Suzane deveria passar a cumprir prisão domiciliar.
O julgamento de Suzane e de seus supostos comparsas no assassinato dos pais dela, os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, está marcado para o dia 17 de julho. Daniel e Suzane namoravam na época do crime.
O júri deveria ter começado no último dia 5 de junho, mas foi adiado devido a manobras dos advogados de ambas partes.
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