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26/06/2006 - 11h17

Governador confirma morte de 13 suspeitos de novos ataques em SP

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da Folha Online

O governador Cláudio Lembo (PFL) confirmou na manhã desta segunda-feira que 13 suspeitos de envolvimento em novos ataques contra forças de segurança de São Paulo foram mortos pela polícia.

O governo estadual chegou a dizer que os criminosos voltaram a promover ações entre a noite de domingo (25) e a manhã desta segunda na região metropolitana. Porém, não divulgou os locais onde teriam ocorrido as ações.

Os alvos seriam bases da polícia nas regiões de Mauá e de Diadema. O objetivo seria, também, atacar funcionários do sistema prisional. Porém, ainda não há confirmação sobre detalhes das ações, que teriam sido planejadas pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).

O governo estadual afirma que investigações e escutas telefônicas revelaram o plano dos criminosos e que os policiais estavam em alerta para possíveis confrontos.

A reportagem apurou que uma das ações ocorreu em São Bernardo do Campo. No início da manhã, cerca de 15 homens que supostamente se preparavam para atacar um CDP foram surpreendidos pela polícia. O grupo, que já era monitorado, resistiu. Dez dos suspeitos teriam sido mortos e cinco, detidos. Ao menos dez armas foram apreendidas.

Terror

Entre os últimos dias 12 e 19 de maio, o PCC promoveu uma série de ataques coordenados contra forças de segurança em diversos pontos do Estado e, simultaneamente, uma onda de rebeliões que atingiu 82 unidades do sistema penitenciário paulista.

Os crimes foram uma retaliação à decisão do governo estadual de isolar a cúpula do PCC no presídio de segurança máxima de Presidente Bernardes (589 km a oeste de São Paulo) e mais de 300 presos ligados à organização no presídio de Presidente Venceslau (620 km a oeste de São Paulo).

Nas ações, os criminosos mataram policiais civis e militares, guardas civis e agentes penitenciários. Nos dias seguintes, centenas de civis foram mortos a tiros, principalmente em supostos confrontos com policiais. Os casos e a suspeita de que houve abuso de poder ainda estão sendo investigados.

De acordo com o governo estadual, desde o início das ações, 270 suspeitos foram detidos.

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