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04/07/2006
-
18h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online
O relator da CPI do Tráfico de Armas, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), disse nesta terça-feira que atribuir a onda de violência promovida pelo PCC em todo o Estado de São Paulo no último mês de maio a campanhas eleitorais é "debochar da sociedade brasileira".
"Dizer que se trata de uma rebelião com sentido eleitoral é, no mínimo, debochar da sociedade brasileira. Essa teoria não tem fundamento."
Nesta tarde, durante seu depoimento aos integrantes da mesma CPI, o ex-secretário da Administração Penitenciária do Estado Nagashi Furukawa disse que o PCC fez os ataques para "desestabilizar" a candidatura do ex-governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência.
Furukawa ainda comandava a secretaria quando os ataques ocorreram. Ele pediu demissão logo após o controle do problema.
Em sua fala de abertura, o ex-secretário lembrou que, durante a gestão do ex-governador tucano, diversos presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram transferidos para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras mais rígidas aos detentos.
Durante a sessão, Furukawa negou mais uma vez que tenha havido acordo para encerrar as ações, mas também voltou a admitir que permitiu a visita de uma advogada indicada pelo PCC ao chefe máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, no ápice dos ataques.
Para Pimenta, o encontro caracteriza um acordo. Não tenho dúvidas de que houve acordo. O Estado curvou a espinha e fez o que os presos mandaram."
O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), concorda. "Houve um contato, só depende de como quiserem chamar. Na minha opinião, não deveria sequer ter havido contato."
Com Agência Câmara
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da Folha Online
O relator da CPI do Tráfico de Armas, deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), disse nesta terça-feira que atribuir a onda de violência promovida pelo PCC em todo o Estado de São Paulo no último mês de maio a campanhas eleitorais é "debochar da sociedade brasileira".
"Dizer que se trata de uma rebelião com sentido eleitoral é, no mínimo, debochar da sociedade brasileira. Essa teoria não tem fundamento."
Nesta tarde, durante seu depoimento aos integrantes da mesma CPI, o ex-secretário da Administração Penitenciária do Estado Nagashi Furukawa disse que o PCC fez os ataques para "desestabilizar" a candidatura do ex-governador do Estado Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência.
Furukawa ainda comandava a secretaria quando os ataques ocorreram. Ele pediu demissão logo após o controle do problema.
Em sua fala de abertura, o ex-secretário lembrou que, durante a gestão do ex-governador tucano, diversos presos do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram transferidos para o RDD (Regime Disciplinar Diferenciado), que impõe regras mais rígidas aos detentos.
Durante a sessão, Furukawa negou mais uma vez que tenha havido acordo para encerrar as ações, mas também voltou a admitir que permitiu a visita de uma advogada indicada pelo PCC ao chefe máximo da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, no ápice dos ataques.
Para Pimenta, o encontro caracteriza um acordo. Não tenho dúvidas de que houve acordo. O Estado curvou a espinha e fez o que os presos mandaram."
O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), concorda. "Houve um contato, só depende de como quiserem chamar. Na minha opinião, não deveria sequer ter havido contato."
Com Agência Câmara
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