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05/07/2006
-
20h47
da Folha Online
O agente penitenciário Genivaldo Lourenço da Silva foi morto nesta quarta-feira durante uma fuga na Penitenciária 1 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Silva é o quarto agente penitenciário a ser morto desde o dia 30 de junho. Um carcereiro também foi morto.
Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), Silva, foi baleado depois que um grupo de presos armados rendeu funcionários de uma empresa que trabalhavam na cozinha da unidade.
Levado para um hospital, Silva não resistiu aos ferimentos e morreu. Ao todo, seis presos conseguiram fugir e dois foram recapturados.
Segundo o Sifuspesp (um dos sindicatos que representa os agentes penitenciários), uma reunião realizada na terça-feira definiu que, após a morte de qualquer agente, seria realizada uma paralisação de 24h, na qual não seria permitida a entrada de advogados, parentes ou os "jumbos" (sacolas com roupas e comida levadas aos presos pelos familiares), além de nenhum preso poder sair da cela para banho de sol e para audiência.
Se a morte de Silva causar nova paralisação, o movimento deve começar à meia-noite desta quinta-feira.
Mortes
No último dia 30 de junho, o agente Nilton Celestino, 41, que trabalhava no sistema prisional desde 1991, foi morto na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). No dia seguinte foi a vez do carcereiro Gilmar Francisco da Silva, 41, morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.
No dia 1º de julho, dois criminosos mataram o agente Eduardo Rodrigues no bairro Jardim João 23 (zona oeste de São Paulo). Ele era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de São Paulo).
Na noite do último dia 2, Otacílio do Couto, 41, foi morto no Jardim Joamar (zona norte de São Paulo), quando falava em um telefone público. Os tiros foram disparados por ocupantes de uma Parati vermelha. Couto trabalhava no CDP do Belém (zona leste de São Paulo).
Também na noite do dia 2, outro agente identificado como Joselito Francisco da Silva foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Ele é agente no CDP da cidade.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre rebeliões de presos
Agente penitenciário morre baleado durante fuga na Grande SP
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O agente penitenciário Genivaldo Lourenço da Silva foi morto nesta quarta-feira durante uma fuga na Penitenciária 1 de Franco da Rocha (Grande São Paulo). Silva é o quarto agente penitenciário a ser morto desde o dia 30 de junho. Um carcereiro também foi morto.
Segundo a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária), Silva, foi baleado depois que um grupo de presos armados rendeu funcionários de uma empresa que trabalhavam na cozinha da unidade.
Levado para um hospital, Silva não resistiu aos ferimentos e morreu. Ao todo, seis presos conseguiram fugir e dois foram recapturados.
Segundo o Sifuspesp (um dos sindicatos que representa os agentes penitenciários), uma reunião realizada na terça-feira definiu que, após a morte de qualquer agente, seria realizada uma paralisação de 24h, na qual não seria permitida a entrada de advogados, parentes ou os "jumbos" (sacolas com roupas e comida levadas aos presos pelos familiares), além de nenhum preso poder sair da cela para banho de sol e para audiência.
Se a morte de Silva causar nova paralisação, o movimento deve começar à meia-noite desta quinta-feira.
Mortes
No último dia 30 de junho, o agente Nilton Celestino, 41, que trabalhava no sistema prisional desde 1991, foi morto na porta de sua casa, em Itapecerica da Serra (Grande São Paulo). No dia seguinte foi a vez do carcereiro Gilmar Francisco da Silva, 41, morto a tiros no Jardim Panamericano (zona norte de São Paulo). Ele era funcionário do presídio de Pinheiros.
No dia 1º de julho, dois criminosos mataram o agente Eduardo Rodrigues no bairro Jardim João 23 (zona oeste de São Paulo). Ele era funcionário da Penitenciária Feminina de Santana (zona norte de São Paulo).
Na noite do último dia 2, Otacílio do Couto, 41, foi morto no Jardim Joamar (zona norte de São Paulo), quando falava em um telefone público. Os tiros foram disparados por ocupantes de uma Parati vermelha. Couto trabalhava no CDP do Belém (zona leste de São Paulo).
Também na noite do dia 2, outro agente identificado como Joselito Francisco da Silva foi alvo de uma tentativa de homicídio, em Guarulhos (Grande São Paulo). Ele é agente no CDP da cidade.
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