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13/07/2006
-
00h02
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online
O incêndio de um ônibus aterrorizou clientes e proprietários de bares na Vila Madalena (zona oeste), um dos principais bairros boêmios da classe média paulistana. Dezenas de bares que costumam ficar aberto até as 5h fecharam as portas antes da 0h.
Segundo testemunhas, um jovem, aparentemente menor de idade, atirou um coquetel molotov contra um ônibus na esquina das ruas Aspicuelta e Fidalga, por volta das 23h desta quarta-feira (12). O fogo foi extinto por moradores, antes mesmo da chegada dos bombeiros.
Foi o que bastou, contudo, para que os freqüentadores dos bares voltassem para casa e os proprietários fechassem as portas. "Não estamos fechando por medo, mas porque todos os clientes foram embora", contou Antonio Calixto Pinheiro, 64, garçom do Genésio, um dos bares que fechou mais cedo. "Tem o ônibus queimado na rua, polícia de um lado e de outro. Quem vai beber chope com um clima desses?", perguntou.
Calixto calculou em R$ 2 mil o prejuízo da casa com o fechamento prematuro. "As pessoas estão assustadas. Moro em São Paulo há 48 anos e nunca vi nada igual", comentou.
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O incêndio de um ônibus aterrorizou clientes e proprietários de bares na Vila Madalena (zona oeste), um dos principais bairros boêmios da classe média paulistana. Dezenas de bares que costumam ficar aberto até as 5h fecharam as portas antes da 0h.
Segundo testemunhas, um jovem, aparentemente menor de idade, atirou um coquetel molotov contra um ônibus na esquina das ruas Aspicuelta e Fidalga, por volta das 23h desta quarta-feira (12). O fogo foi extinto por moradores, antes mesmo da chegada dos bombeiros.
Foi o que bastou, contudo, para que os freqüentadores dos bares voltassem para casa e os proprietários fechassem as portas. "Não estamos fechando por medo, mas porque todos os clientes foram embora", contou Antonio Calixto Pinheiro, 64, garçom do Genésio, um dos bares que fechou mais cedo. "Tem o ônibus queimado na rua, polícia de um lado e de outro. Quem vai beber chope com um clima desses?", perguntou.
Calixto calculou em R$ 2 mil o prejuízo da casa com o fechamento prematuro. "As pessoas estão assustadas. Moro em São Paulo há 48 anos e nunca vi nada igual", comentou.
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