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14/07/2006
-
18h23
da Folha Online
O número de ônibus atacados na cidade de São Paulo desde a noite da última terça-feira (11) chega a 55, conforme balanço divulgado na tarde desta sexta pela SPTrans (empresa municipal que gerencia o transporte coletivo).
A prefeitura contabiliza 53 veículos queimados e outros dois atingidos por tiros. As ações ocorreram entre quarta e quinta-feira. Não há registro de ataques contra ônibus municipais nesta sexta.
A violência deixou a cidade praticamente sem ônibus ontem, e cerca de 2 milhões de pessoas a pé. Os ônibus só começaram a voltar a circular depois que o Comando Geral da PM (Polícia Militar) e a Prefeitura de São Paulo divulgaram um plano de combate e prevenção aos ataques. Entre as estratégias está a de colocar PMs armados e à paisana entre os passageiros.
Ataques
Desde a noite da última terça, foram atacados prédios públicos e particulares, agências bancárias, lojas e forças de segurança, em mais uma onda de atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que atua dentro e fora dos presídios.
Além da capital, ônibus foram atacados em outros pontos do Estado. Em São Vicente (litoral), um menino de dois anos e nove meses teve rosto e braço queimados durante um ataque ocorrido na noite de quarta-feira (12).
Violência
Nesta sexta-feira, o governo federal anunciou a liberação de R$ 100 milhões do Fundo Nacional Penitenciário para a SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária de São Paulo).
Do total, 50% deverá ser usado em serviços de inteligência. O restante deve ser aplicado em reconstrução e aquisição de novos presídios e equipamentos.
O governador Cláudio Lembo (PFL) admitiu nesta sexta-feira que o Estado foi surpreendido por uma modalidade de crime "que saiu de suas práticas convencionais". Ele afirmou que as polícias estavam preparadas, mas para o que classificou como "crime comum".
"Nós estamos numa situação muito difícil. Esses criminosos foram concebidos no passado, ingressaram em nossos presídios e trouxeram práticas externas pra dentro dos nossos presídios."
Colaboraram LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online e TATIANA FÁVARO, da Folha Online
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Número de ônibus atacados na cidade de São Paulo chega a 55
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O número de ônibus atacados na cidade de São Paulo desde a noite da última terça-feira (11) chega a 55, conforme balanço divulgado na tarde desta sexta pela SPTrans (empresa municipal que gerencia o transporte coletivo).
A prefeitura contabiliza 53 veículos queimados e outros dois atingidos por tiros. As ações ocorreram entre quarta e quinta-feira. Não há registro de ataques contra ônibus municipais nesta sexta.
A violência deixou a cidade praticamente sem ônibus ontem, e cerca de 2 milhões de pessoas a pé. Os ônibus só começaram a voltar a circular depois que o Comando Geral da PM (Polícia Militar) e a Prefeitura de São Paulo divulgaram um plano de combate e prevenção aos ataques. Entre as estratégias está a de colocar PMs armados e à paisana entre os passageiros.
Ataques
Desde a noite da última terça, foram atacados prédios públicos e particulares, agências bancárias, lojas e forças de segurança, em mais uma onda de atentados do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que atua dentro e fora dos presídios.
Além da capital, ônibus foram atacados em outros pontos do Estado. Em São Vicente (litoral), um menino de dois anos e nove meses teve rosto e braço queimados durante um ataque ocorrido na noite de quarta-feira (12).
Violência
Nesta sexta-feira, o governo federal anunciou a liberação de R$ 100 milhões do Fundo Nacional Penitenciário para a SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária de São Paulo).
Do total, 50% deverá ser usado em serviços de inteligência. O restante deve ser aplicado em reconstrução e aquisição de novos presídios e equipamentos.
O governador Cláudio Lembo (PFL) admitiu nesta sexta-feira que o Estado foi surpreendido por uma modalidade de crime "que saiu de suas práticas convencionais". Ele afirmou que as polícias estavam preparadas, mas para o que classificou como "crime comum".
"Nós estamos numa situação muito difícil. Esses criminosos foram concebidos no passado, ingressaram em nossos presídios e trouxeram práticas externas pra dentro dos nossos presídios."
Colaboraram LÍVIA MARRA, editora de Cotidiano da Folha Online e TATIANA FÁVARO, da Folha Online
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