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16/07/2006
-
09h59
da Folha de S.Paulo
O designer gráfico italiano Vincenzo Scarpellini, 41, morreu neste sábado (15), às 11h30, em São Paulo. Ele estava internado no hospital Nove de Julho, onde se tratava de um câncer no estômago, diagnosticado há um ano.
No Brasil desde 1996, foi um dos responsáveis pela penúltima reforma gráfica da Folha, implementada em maio de 2000. Na época, ele classificou a renovação como uma "revolução silenciosa, porque atinge o âmago do jornal".
Em outubro daquele ano, começou a assinar, com Gilberto Dimenstein, a coluna "Urbanidade", no caderno Cotidiano, elaborando as ilustrações.
Scarpellini nasceu em Ascoli Piceno, na Itália. Formou-se em design e em jornalismo em Roma, onde deu aulas em uma universidade.
Sua experiência profissional na Itália tem como destaque a direção de arte do jornal "Il Manifesto", ligado à esquerda, de 1989 a 1995, com colaboração de Pier Giorgio Maoloni. Assinou também a direção de arte do suplemento "Suq", do mesmo jornal, de 1991 a 1995.
No Brasil, radicou-se inicialmente no Rio, onde reformulou o projeto gráfico da revista "Manchete" (feito em conjunto com Carlo Rizzi). Em 1997, começou a fazer trabalhos em são Paulo.
Naquele ano, reformulou o design da revista "A&D", para a Editora Abril, e, em 1998, assinou o projeto gráfico da revista "Nova Beleza".
Ele é autor de "São Paulo -- 2 Vidas", editado pela Ateliê em 2005. Escreveu também livros infantis, como "A Invasão dos Sons Espaciais" e "A Turma do Ponto" (com Mônica Rodrigues da Costa), pela editora Harbra.
Em 2002, apresentou no Conjunto cultural da Caixa "San Paolo, Cidade em Fuga", exposição composta de desenhos, óleos e um vídeo.
Em 2005, realizou a mostra "Nodi" (nós) no Palazzo dei Capitani, em Ascoli Piceno, com desenhos, óleos e cerâmicas. A exposição veio para São Paulo, na Caixa Cultural, em 2005.
Scarpellini deixa uma filha, Sophia, 2, e a mulher, Cláudia Marques. O corpo será cremado neste domingo, meio-dia, no crematório da Vila Alpina.
Especial
Leia mais sobre Vincenzo Scarpellini
Veja o site de Vincenzo Scarpellini no UOL (só para assinantes)
Designer italiano Vincenzo Scarpellini morre de câncer em São Paulo
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O designer gráfico italiano Vincenzo Scarpellini, 41, morreu neste sábado (15), às 11h30, em São Paulo. Ele estava internado no hospital Nove de Julho, onde se tratava de um câncer no estômago, diagnosticado há um ano.
No Brasil desde 1996, foi um dos responsáveis pela penúltima reforma gráfica da Folha, implementada em maio de 2000. Na época, ele classificou a renovação como uma "revolução silenciosa, porque atinge o âmago do jornal".
Em outubro daquele ano, começou a assinar, com Gilberto Dimenstein, a coluna "Urbanidade", no caderno Cotidiano, elaborando as ilustrações.
Scarpellini nasceu em Ascoli Piceno, na Itália. Formou-se em design e em jornalismo em Roma, onde deu aulas em uma universidade.
Sua experiência profissional na Itália tem como destaque a direção de arte do jornal "Il Manifesto", ligado à esquerda, de 1989 a 1995, com colaboração de Pier Giorgio Maoloni. Assinou também a direção de arte do suplemento "Suq", do mesmo jornal, de 1991 a 1995.
No Brasil, radicou-se inicialmente no Rio, onde reformulou o projeto gráfico da revista "Manchete" (feito em conjunto com Carlo Rizzi). Em 1997, começou a fazer trabalhos em são Paulo.
Naquele ano, reformulou o design da revista "A&D", para a Editora Abril, e, em 1998, assinou o projeto gráfico da revista "Nova Beleza".
Ele é autor de "São Paulo -- 2 Vidas", editado pela Ateliê em 2005. Escreveu também livros infantis, como "A Invasão dos Sons Espaciais" e "A Turma do Ponto" (com Mônica Rodrigues da Costa), pela editora Harbra.
Em 2002, apresentou no Conjunto cultural da Caixa "San Paolo, Cidade em Fuga", exposição composta de desenhos, óleos e um vídeo.
Em 2005, realizou a mostra "Nodi" (nós) no Palazzo dei Capitani, em Ascoli Piceno, com desenhos, óleos e cerâmicas. A exposição veio para São Paulo, na Caixa Cultural, em 2005.
Scarpellini deixa uma filha, Sophia, 2, e a mulher, Cláudia Marques. O corpo será cremado neste domingo, meio-dia, no crematório da Vila Alpina.
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