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19/07/2006 - 14h55

Testemunha sabia de versão que exclui Cristian Cravinhos de crime

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GABRIELA MANZINI
TATHIANA BARBAR
da Folha Online

Uma das testemunhas do processo sobre o assassinato do casal Richthofen disse nesta quarta-feira, em depoimento, que o réu Cristian Cravinhos contou, enquanto esteve em liberdade provisória, que não golpeou as vítimas até a morte. O crime ocorreu em 2002, em São Paulo.

Silvio Tadeu Vieira é testemunha de defesa de Daniel, irmão de Cristian. Vieira, que tornou-se vizinho dos pais do réu após o crime, afirmou que a revelação foi feita em uma conversa rápida, dentro de um carro, em frente à casa de Cristian.

Cristian teria dito à testemunha que recuou na hora do crime e não conseguiu golpear o casal e que Daniel, então, agiu sozinho.
André Porto/Folha Imagem
Suzane von Richthofen chega ao fórum da Barra Funda para terceiro dia do julgamento
Suzane von Richthofen chega ao fórum da Barra Funda para terceiro dia do julgamento


A versão de que Daniel havia golpeado sozinho as vítimas surgiu na última segunda-feira (17), primeiro dia do julgamento dos réus. Durante interrogatório, Cristian disse ter assumido a participação no crime com a intenção de ajudar o irmão Daniel.

Os irmãos e Suzane von Richthofen, filha das vítimas, são réus confessos no processo que os acusa de ter planejado e matado os pais dela.

Entre novembro de 2005 e janeiro de 2006, os irmãos ficaram em liberdade provisória. O benefício foi cassado após uma entrevista em que eles revelaram informações que não constavam do processo, como a de que haviam ouvido de Suzane que ela sofria abusos sexuais por parte do pai.

Depoimentos

Durante a sessão desta quarta-feira, foram ouvidos também outras testemunhas de defesa de Daniel --Sergio Gargiulo e Alexandre Basílio Torres. Gargiulo, que era amigo pessoal de Daniel, afirmou que o réu fazia tudo por Suzane, e que reduziu, inclusive, seu ritmo de trabalho para se dedicar à namorada.

A outra testemunha, Alexandre Torres, que manteve contato com Daniel enquanto presidiu a Associação Brasileira de Aeromodelismo, disse duvidar do envolvimento do réu com as drogas devido às exigências da profissão.

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