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19/07/2006
-
16h42
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O advogado Mário Sérgio de Oliveira, um dos responsáveis por defender Suzane von Richthofen, 22, no processo que a acusa de ter participado da morte dos pais, Manfred e Marísia, em outubro de 2002, disse que as afirmações da mãe dos co-réus Daniel e Cristian Cravinhos, que discordam da defesa da jovem, "não são propriamente mentiras, mas distorções porque ela vê os fatos como mãe".
Suzane, o então namorado dela, Daniel, e o irmão dele, Cristian, são réus confessos no processo. O julgamento começou na segunda-feira (17).
Durante seu depoimento, na tarde desta quarta-feira, a mãe dos Cravinhos, Nadja Cravinhos de Paula e Silva, disse que a prisão dos filhos deixou a casa "vazia e triste"; e que Cristian tentou livrar-se do dinheiro roubado dos Richthofen no dia do crime jogando cédulas no vaso sanitário.
De acordo com o advogado, Nadja está errada ao dizer que a casa "ficou vazia" porque Cristian e o terceiro filho dela viviam em outros imóveis havia vários anos quando o crime ocorreu; e que, como toda a quantia roubada foi recuperada, Cristian não pode ter jogado fora parte das cédulas.
"O depoimento dela só mostra que a defesa de Suzane está com a verdade", disse.
Outra suposta incoerência apontada por Oliveira é a de que Daniel se sustentava com o dinheiro que recebia pela confecção de aeromodelos. "Se cada aeromodelo custava cerca de R$ 2.000 e lucrava a metade, portanto R$ 1.000; se ele tinha um carro com prestações de R$ 400 e pagava uma universidade, com que dinheiro ele vivia no restante do mês? Com que dinheiro ele saía com Suzane?"
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O advogado Mário Sérgio de Oliveira, um dos responsáveis por defender Suzane von Richthofen, 22, no processo que a acusa de ter participado da morte dos pais, Manfred e Marísia, em outubro de 2002, disse que as afirmações da mãe dos co-réus Daniel e Cristian Cravinhos, que discordam da defesa da jovem, "não são propriamente mentiras, mas distorções porque ela vê os fatos como mãe".
Suzane, o então namorado dela, Daniel, e o irmão dele, Cristian, são réus confessos no processo. O julgamento começou na segunda-feira (17).
Durante seu depoimento, na tarde desta quarta-feira, a mãe dos Cravinhos, Nadja Cravinhos de Paula e Silva, disse que a prisão dos filhos deixou a casa "vazia e triste"; e que Cristian tentou livrar-se do dinheiro roubado dos Richthofen no dia do crime jogando cédulas no vaso sanitário.
De acordo com o advogado, Nadja está errada ao dizer que a casa "ficou vazia" porque Cristian e o terceiro filho dela viviam em outros imóveis havia vários anos quando o crime ocorreu; e que, como toda a quantia roubada foi recuperada, Cristian não pode ter jogado fora parte das cédulas.
"O depoimento dela só mostra que a defesa de Suzane está com a verdade", disse.
Outra suposta incoerência apontada por Oliveira é a de que Daniel se sustentava com o dinheiro que recebia pela confecção de aeromodelos. "Se cada aeromodelo custava cerca de R$ 2.000 e lucrava a metade, portanto R$ 1.000; se ele tinha um carro com prestações de R$ 400 e pagava uma universidade, com que dinheiro ele vivia no restante do mês? Com que dinheiro ele saía com Suzane?"
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