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20/07/2006
-
11h29
da Folha Online
Cerca de 40 pessoas foram detidas por equipes do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) desde quarta-feira (19), suspeitas de envolvimento com os últimos ataques atribuídos ao PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo.
Entre os detidos, está a advogada Maria Cristina Rachado, que defendia o líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, até ser suspensa pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em 19 de junho.
Ela é acusada de ter comprado por R$ 200 a gravação de uma audiência reservada de dois delegados da Polícia Civil de São Paulo a parlamentares da CPI do Tráfico de Armas de um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A advogada nega as acusações.
Rachado ficará suspensa, segundo decisão do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB de São Paulo, por 90 dias.
No Deic, ainda não há informações de quantas das pessoas detidas receberão voz de prisão. Segundo informações preliminares, entre ontem e hoje também foram apreendidos 20 kg de cocaína.
O delegado Rui Ferraz Fontes dará detalhes da operação até o início da noite desta quinta-feira, segundo informou o Deic, por meio de assessoria.
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Entre os detidos, está a advogada Maria Cristina Rachado, que defendia o líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, até ser suspensa pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em 19 de junho.
Ela é acusada de ter comprado por R$ 200 a gravação de uma audiência reservada de dois delegados da Polícia Civil de São Paulo a parlamentares da CPI do Tráfico de Armas de um funcionário terceirizado da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF). A advogada nega as acusações.
Rachado ficará suspensa, segundo decisão do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB de São Paulo, por 90 dias.
No Deic, ainda não há informações de quantas das pessoas detidas receberão voz de prisão. Segundo informações preliminares, entre ontem e hoje também foram apreendidos 20 kg de cocaína.
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