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20/07/2006
-
12h12
GABRIELA MANZINI
da Folha Online
O advogado Mauro Octávio Nacif, o mais teatral dos defensores de Suzane von Richthofen, 22, acusada de ter participado da morte dos pais em 2002, foi levado na manhã desta quinta-feira para uma clínica na avenida República do Líbano, no Ibirapuera (zona sul de São Paulo), devido a um descolamento de retina, segundo seu colega e também defensor da jovem, Mário Sérgio de Oliveira Filho.
Segundo o Oliveira Filho, apesar da ausência de Nacif, o júri, que chegou ao quarto dia, deverá transcorrer normalmente. O ex-tutor legal de Suzane e também advogado dela, Danivaldo Barni, permanece no plenário. Há possibilidade de Oliveira Filho ocupar temporariamente o lugar de Nacif. Ele não esteve em plenário desde o começo porque se atrasou no primeiro dia.
Com o problema envolvendo Nacif, cresce a probabilidade de que a defesa de Suzane estenda ao máximo a leitura de peças do processo, que começará tão logo seja instaurada a sessão desta quinta. Desta forma, os debates entre as defesas de Suzane e dos co-réus Daniel e Cristian Cravinhos e do Ministério Público deverão ficar para sexta-feira (21).
Para o Ministério Público, a tática de estender a leitura pretende distanciar dois momentos: o emocionado segundo interrogatório de Cristian, ocorrido no final da noite de quarta-feira (19), da votação dos jurados. Nesta manhã, ao chegar ao fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), onde acontece o júri, Oliveira Filho reconheceu que "os jurados são levados pela emoção".
O segundo interrogatório de Cristian representou uma reviravolta no júri. Em seu novo relato, ele admitiu ter golpeado Marísia à morte, ao lado do irmão; atribuiu a concepção do plano a Suzane; e disse que ela acusou o pai de ter tentado estuprá-la quando ela tinha 13 anos.
Inicialmente, Cristian e o irmão Daniel, haviam dito que o primeiro recuara no momento em que deveria ter golpeado as vítimas e que, por isso, apenas Daniel havia batido no casal.
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Advogado de Suzane sofre descolamento de retina e segue para clínica
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da Folha Online
O advogado Mauro Octávio Nacif, o mais teatral dos defensores de Suzane von Richthofen, 22, acusada de ter participado da morte dos pais em 2002, foi levado na manhã desta quinta-feira para uma clínica na avenida República do Líbano, no Ibirapuera (zona sul de São Paulo), devido a um descolamento de retina, segundo seu colega e também defensor da jovem, Mário Sérgio de Oliveira Filho.
Segundo o Oliveira Filho, apesar da ausência de Nacif, o júri, que chegou ao quarto dia, deverá transcorrer normalmente. O ex-tutor legal de Suzane e também advogado dela, Danivaldo Barni, permanece no plenário. Há possibilidade de Oliveira Filho ocupar temporariamente o lugar de Nacif. Ele não esteve em plenário desde o começo porque se atrasou no primeiro dia.
Com o problema envolvendo Nacif, cresce a probabilidade de que a defesa de Suzane estenda ao máximo a leitura de peças do processo, que começará tão logo seja instaurada a sessão desta quinta. Desta forma, os debates entre as defesas de Suzane e dos co-réus Daniel e Cristian Cravinhos e do Ministério Público deverão ficar para sexta-feira (21).
Para o Ministério Público, a tática de estender a leitura pretende distanciar dois momentos: o emocionado segundo interrogatório de Cristian, ocorrido no final da noite de quarta-feira (19), da votação dos jurados. Nesta manhã, ao chegar ao fórum da Barra Funda (zona oeste de São Paulo), onde acontece o júri, Oliveira Filho reconheceu que "os jurados são levados pela emoção".
O segundo interrogatório de Cristian representou uma reviravolta no júri. Em seu novo relato, ele admitiu ter golpeado Marísia à morte, ao lado do irmão; atribuiu a concepção do plano a Suzane; e disse que ela acusou o pai de ter tentado estuprá-la quando ela tinha 13 anos.
Inicialmente, Cristian e o irmão Daniel, haviam dito que o primeiro recuara no momento em que deveria ter golpeado as vítimas e que, por isso, apenas Daniel havia batido no casal.
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