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21/07/2006
-
10h41
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O advogado Mário Sérgio de Oliveira, um dos defensores de Suzane von Richthofen, disse nesta sexta-feira que conta com a absolvição da ré, acusada de envolvimento na morte dos pais --Manfred e Marísia--, em 2002, em São Paulo. O júri, que entra na fase final, chega ao quinto dia.
Ao contrário da defesa de Suzane, o advogado Geraldo Jabur, que defende os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos --também réus confessos do crime--, afirma que os dois devem ser condenados, mas de acordo com a participação de cada um.
O promotor Roberto Tardelli defende que a pena seja igual para os réus. A Promotoria deve pedir 25 anos por homicídio --ou seja, 50 anos de prisão para cada um dos acusados.
Ele descartou a possibilidade de absolvição. "Não tem a menor chance, nem o pesadelo mais sombrio, que os três sejam absolvidos", disse.
O promotor também descartou a possibilidade de anulamento do júri. Réus condenados a mais de 20 anos de prisão em júri popular têm direito a um novo julgamento.
"A sociedade não espera 12, 19 anos [de prisão]. A pena que a gente [Promotoria] quer gira em torno de 25 anos para cada um. Um novo julgamento não é problema para a gente. Fazemos quantos forem necessários", disse.
Surpresa
Referindo-se aos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que constantemente choram durante o júri, Tardelli afirmou que arrependimento e desespero não diminuem a pena.
Para ele, o comportamento dos réus surpreendeu mais que o crime. Como exemplo, ele disse que Cristian foi a um churrasco, viajou e comprou uma moto após o crime, enquanto Suzane e Daniel, ainda na delegacia, protagonizavam cenas de amor.
"O crime foi inteiramente planejado. Ninguém foi induzido", disse. À Justiça, Suzane diz ter sido influenciada pelo então namorado a participar do assassinato, enquanto os irmãos assumem a autoria das mortes, mas acusam a jovem de ser a mentora.
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Defesa diz que espera absolvição de Suzane von Richthofen
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da Folha Online
O advogado Mário Sérgio de Oliveira, um dos defensores de Suzane von Richthofen, disse nesta sexta-feira que conta com a absolvição da ré, acusada de envolvimento na morte dos pais --Manfred e Marísia--, em 2002, em São Paulo. O júri, que entra na fase final, chega ao quinto dia.
Ao contrário da defesa de Suzane, o advogado Geraldo Jabur, que defende os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos --também réus confessos do crime--, afirma que os dois devem ser condenados, mas de acordo com a participação de cada um.
O promotor Roberto Tardelli defende que a pena seja igual para os réus. A Promotoria deve pedir 25 anos por homicídio --ou seja, 50 anos de prisão para cada um dos acusados.
Ele descartou a possibilidade de absolvição. "Não tem a menor chance, nem o pesadelo mais sombrio, que os três sejam absolvidos", disse.
O promotor também descartou a possibilidade de anulamento do júri. Réus condenados a mais de 20 anos de prisão em júri popular têm direito a um novo julgamento.
"A sociedade não espera 12, 19 anos [de prisão]. A pena que a gente [Promotoria] quer gira em torno de 25 anos para cada um. Um novo julgamento não é problema para a gente. Fazemos quantos forem necessários", disse.
Surpresa
Referindo-se aos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, que constantemente choram durante o júri, Tardelli afirmou que arrependimento e desespero não diminuem a pena.
Para ele, o comportamento dos réus surpreendeu mais que o crime. Como exemplo, ele disse que Cristian foi a um churrasco, viajou e comprou uma moto após o crime, enquanto Suzane e Daniel, ainda na delegacia, protagonizavam cenas de amor.
"O crime foi inteiramente planejado. Ninguém foi induzido", disse. À Justiça, Suzane diz ter sido influenciada pelo então namorado a participar do assassinato, enquanto os irmãos assumem a autoria das mortes, mas acusam a jovem de ser a mentora.
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