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28/07/2006
-
10h27
da Folha Online
Foi agendado para o próximo dia 21 de agosto o julgamento do primeiro réu do processo que investiga a chacina ocorrida na Baixada Fluminense (RJ), em março de 2005. Na ocasião, 29 pessoas foram mortas nas cidades de Queimados e Nova Iguaçu.
O primeiro réu será o soldado da PM Carlos Jorge Carvalho, o Carlinhos ou Carlos Cavalo.
Ele foi denunciado (acusado formalmente) por 29 homicídios qualificados --por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas--, uma tentativa de homicídio e formação de quadrilha. O júri ocorrerá no Tribunal do Júri de Nova Iguaçu.
Carvalho será julgado individualmente graças a um acordo firmado entre a defesa dele e o Ministério Público. Os cabos da PM Marcos Siqueira Costa e José Augusto Moreira Felipe e os soldados da PM Fabiano Gonçalves Lopes e Júlio César Amaral de Paula são acusados dos mesmos crimes.
Há mais dois réus no caso, os cabos da PM Ivonei de Souza e Gilmar Simão. Eles foram denunciados apenas por formação de quadrilha e têm direito de aguardar seu julgamento em liberdade.
Outros quatro PMs haviam sido apontados como suspeitos durante o inquérito policial, mas acabaram sendo liberados por falta de provas.
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Foi agendado para o próximo dia 21 de agosto o julgamento do primeiro réu do processo que investiga a chacina ocorrida na Baixada Fluminense (RJ), em março de 2005. Na ocasião, 29 pessoas foram mortas nas cidades de Queimados e Nova Iguaçu.
O primeiro réu será o soldado da PM Carlos Jorge Carvalho, o Carlinhos ou Carlos Cavalo.
Ele foi denunciado (acusado formalmente) por 29 homicídios qualificados --por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas--, uma tentativa de homicídio e formação de quadrilha. O júri ocorrerá no Tribunal do Júri de Nova Iguaçu.
Carvalho será julgado individualmente graças a um acordo firmado entre a defesa dele e o Ministério Público. Os cabos da PM Marcos Siqueira Costa e José Augusto Moreira Felipe e os soldados da PM Fabiano Gonçalves Lopes e Júlio César Amaral de Paula são acusados dos mesmos crimes.
Há mais dois réus no caso, os cabos da PM Ivonei de Souza e Gilmar Simão. Eles foram denunciados apenas por formação de quadrilha e têm direito de aguardar seu julgamento em liberdade.
Outros quatro PMs haviam sido apontados como suspeitos durante o inquérito policial, mas acabaram sendo liberados por falta de provas.
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