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16/08/2006 - 08h15

Metrô tem operação normal após dia de paralisação

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da Folha Online

O metrô de São Paulo opera normalmente na manhã desta quarta-feira. Na terça, o trânsito da cidade ficou complicado desde o começo da manhã por causa de uma paralisação dos metroviários. Cerca de 2,8 milhões de pessoas foram atingidas. O congestionamento bateu recorde.

Nesta quarta, o rodízio municipal de veículos voltou a vigorar. Na terça, devido à falta de metrô, ele foi suspenso.

Caio Guatelli/Folha Imagem
Sem metrô, passageiros esperam ônibus no terminal Parque Dom Pedro 2º, em São Paulo
Sem metrô, passageiros esperam ônibus no terminal Parque Dom Pedro 2º, em São Paulo
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 8h, havia 64 km de congestionamento em toda a cidade enquanto a média para o horário é de 58 km. No mesmo horário, na terça, havia 137 km de lentidão. Às 9h, foram observados 188 km de trânsito parado. O número é o maior registrado em períodos da manhã, desde o começo deste ano.

Os motoristas, nesta quarta, enfrentavam problemas principalmente na Radial Leste, sentido centro; na marginal Tietê, sentido Castello Branco; marginal Pinheiros, sentido Interlagos, às 8h.

Havia lentidão também na avenida Professor Luís Inácio de Anhaia Melo, sentido Vila Prudente, devido a um caminhão quebrado.

De acordo com o TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo), a paralisação dos metroviários contrariou uma determinação do tribunal. Na segunda-feira (14), o órgão reforçou a liminar que obriga os metroviários a manterem a circulação de 100% da frota em horários de pico e de 80% nos demais horários, mesmo em caso de greve.

Se o TRT-SP entender que a determinação foi descumprida, o sindicato dos metroviários deverá pagar multa de R$ 100 mil. O diretor de Comunicação do sindicato, Manuel Xavier Lemos Filho, nega a responsabilidade e afirma que o órgão cumpriu sua função, que era alertar a categoria.

Protesto

A paralisação dos metroviários foi um protesto contra a licitação da linha 4-amarela (ainda em construção) do Metrô, que prevê a entrega do trecho à iniciativa privada por 30 anos.

Os sindicalistas alegam que o projeto será prejudicial aos cofres públicos entraram com uma ação na Justiça, tentando derrubar a licitação. Uma decisão judicial chegou a anular o edital, mas um recurso do Metrô permitiu que a licitação continuasse, mas não que ela seja concluída, ou seja: o Metrô pode escolher a empresa que operará o sistema, mas não contratá-la.

Do outro lado, a cúpula da companhia acredita que os funcionários temem a comparação da futura gestão pela iniciativa privada com a do Estado. A primeira deve operar com 30 funcionários por quilômetro de linha, enquanto a segunda tem 130.

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