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04/09/2006 - 21h23

Ribeirão Preto tem cinco mortes em apenas um dia

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LUÍS FERNANDO MANZOLI
da Folha Ribeirão

O domingo (3) foi um autêntico "Dia de Fúria" em Ribeirão Preto (314 km a norte de São Paulo). O registro de cinco mortes, sendo um latrocínio, fez com que a cidade tivesse o dia mais violento do ano.

No caso mais grave, o office-boy Diego Alves Loureiro de Bachi, 21, foi assassinado com um tiro no abdome após ter sua casa assaltada na Vila Tibério. Foram registrados crimes também no bairro Campos Elíseos (dois), Ipiranga e na rodovia Anhangüera.

Na Vila Tibério, três homens invadiram a residência, onde, além de Bachi, estavam seus pais e um amigo, o motorista Carlos Henrique Batista Venâncio, 23. De acordo com a polícia, os ladrões estavam encapuzados e um deles armado com uma pistola calibre 765.

Segundo a polícia, Bachi teria achado que a arma era de brinquedo e correu atrás dos assaltantes, após eles terem levado jóias, outros objetos e um veículo Tipo de propriedade da família. Um dos ladrões deu dois tiros e atingiu o office-boy, que foi encaminhado ao Hospital das Clínicas e morreu na madrugada de hoje.

O delegado Luciano Henrique Cintra, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), disse descartar a possibilidade de acerto de contas. "Temos 99% de certeza que foi um roubo comum com um final ruim."

A família de Bachi não quis falar com a Folha. Venâncio não foi achado. Sua mãe, que não se identificou, também não quis comentar.

Em outro crime, o aposentado Geraldo Brasuin, 68, morador do Campos Elíseos, foi morto a facadas pelo escriturário Glaiton de Souza Carreira, 36, fugitivo da Cadeia de Franca (400 km a norte de São Paulo). Ele foi preso em flagrante. O caso foi o único totalmente esclarecido pela polícia.

No outro homicídio do dia, o também aposentado Francisco Camilo Alves, 66, foi morto a golpes de martelo na cabeça, no Ipiranga. O corpo foi encontrado na cama pela mulher e filho da vítima. A arma estava enterrada no quintal da casa.

Em Campos Elíseos, foi encontrado o corpo de Marcos Rodrigues, que estava em sua casa com um pedaço de arame enrolado no pescoço.

O último caso foi na Anhangüera, entre Ribeirão e Jardinópolis. O corpo de uma mulher foi achado em um cobertor, em uma área perto do km 344. Ela tinha arranhões no pescoço e não foi identificada.

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